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Guia para Gestores de Escolas

Dica — Recursos Audiovisuais

Matéria publicada na edição 38 | Maio 2008 – ver na matéria online 

Da sala de aula para o mundo

Cada vez mais os recursos tecno- lógicos são utilizados em instituições de ensino como ferramentas pedagógicas. Lousas digitais e projetores multimídia podem se transformar em fontes de estímulo para professores e alunos. Além dos laboratórios de informática e das chamadas salas multimídia, muitas escolas já estão implantando esses equipamentos nas salas de aula. No Colégio Pentágono, comunidades em Perdizes, Morumbi e Alphaville, há lousas digitais nos auditórios e nas Estações do Conhecimento (nome dado às bibliotecas do Pentágono) das três unidades. Na escola de Alphaville, todas as salas do Ensino Médio possuem lousas digitais e nas outras unidades, as classes do Ensino Fundamental II e do Médio dispõem de projetores com telão e computador.

Computadores também equipam as salas de aulas da Educação Infantil e do Fundamental I. Como a escola está peugada ao Portal Educacional, ferramentas como simuladores, jogos e microscópios virtuais oferecidos pelo site podem ser utilizados como conteúdo sem salas de aula. Para Edson Keller, diretor administrativo financeiro do Pentágono, o uso das novas tecnologias aproxima a escola da realidade dos alunos. “Eles são muito familiarizados com o mundo digital, crescem diante desta realidade”, diz Edson. Também na Escola Castanheiras, localizada em Tamboré, os recursos audiovisuais estão dentro da sala de aula.

Todas as salas a partir do 2o ano são equipadas com lousa digital e computadores. Até o 3º ano, há dois computadores por sala e a partir do 4º ano, quatro computadores. Débora Vaz, diretora da escola, frisa que esses recursos em sala só trarão ganhos para o ensino se o professor souber como potencializá-los. “Com esses recursos, a escola ensina melhor se ela tem um projeto que ensina melhor. Se o projeto da escola for equivocado, esses recursos tecnológicos estarão a serviço de um ensino equivocado”, sustenta.

Na Castanheiras, lousas e computadores têm ajudado os professores a orientar os alunos em procedimentos de pesquisas.“A pesquisa é feita coletivamente e o professor funciona como referência para o grupo, criando situações didáticas para que os alunos reconheçam a informação boa entre tantas presentes na internet”, pondera. Débora cita outras situações em que o uso dos equipamentos é potencializado: por exemplo, em casos de produções de textos, é possível guardar as diversas versões e entender o percurso do texto até a versão final e definitiva. A lousa digital permite também que o professor mantenha suas anotações de aulas anteriores.“A lousa digital amplia, renova e guarda informações”, diz. Porém, há situações em que ela não é necessária e nas quais ainda é exigida a tradicional lousa de giz. “Por exemplo, quando queremos que quatro alunos resolvam o mesmo problema na lousa, ou quando deixamos anotada a rotina do dia durante todo o período de aulas”, esclarece.

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