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Guia para Gestores de Escolas

Ergonomia: Saúde, conforto e bem-estar

A ergonomia, presente em todos os ramos da atividade humana e aplicada em contextos variados, pode ser caracterizada como um conjunto de estudos sobre a relação entre os indivíduos e os elementos de um ambiente ocupacional, a fim de garantir cuidado, segurança e um processo produtivo com saúde e bem-estar. Nas palavras de Jayme Barros Coelho, empresário do setor, a ergonomia estabelece “as diretrizes e os requisitos que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar conforto, segurança, saúde e desempenho eficiente no trabalho”.

De modo geral, o conceito de ergonomia perpassa não apenas o ambiente de trabalho, como também o design dos produtos, as interfaces tecnológicas e até o planejamento de ambientes domésticos. No contexto escolar, conta o empresário, os ajustes ergonômicos impactam diretamente no bem-estar físico e mental de estudantes e professoras/es, refletindo, inclusive, no denso processo de ensino-aprendizagem.

Na prática, os ajustes ergonômicos nas escolas adaptam mobiliários, como cadeiras e mesas, para melhor utilização, evitando, por exemplo, postura inadequada, problemas de coluna, dores nas costas, nas pernas e nas mãos. “Os ajustes ergonômicos também podem ser fundamentais para garantir a inclusão de alunos com deficiências físicas ou necessidades especiais. Dispositivos ergonômicos ajudam a criar um ambiente escolar mais acessível e equitativo, permitindo que todos os alunos participem ativamente das aulas, sem limitações impostas por um ambiente mal projetado”, diz Coelho.

A falta de cuidado e preocupação com a ergonomia, tanto com docentes como estudantes, pode ocasionar uma série de problemas que afetam tanto a saúde física quanto o desempenho acadêmico e o bem-estar emocional. A utilização de mobiliário inadequado gera desconforto físico, excesso de cansaço e até o desenvolvimento de problemas posturais. “O desconforto físico, as lesões e a fadiga acumulada não apenas afetam a saúde, mas também a motivação, a concentração e o engajamento no processo educativo”, indica o empresário.

Para garantir uma ergonomia educacional, com contribuições significativas ao rendimento de estudantes e a qualidade do trabalho do/a professor/a, é necessário observar e acompanhar certas ações, que podem ser tomadas pela própria gestão escolar. Essas observações devem ser amparadas por alguns critérios ou normas técnicas específicas, como a ABNT NBR 14006/2022 – Móveis escolares: cadeiras e mesas para conjunto aluno individual, que estabelece os requisitos dimensionais, de ergonomia, de estabilidade, de resistência, de durabilidade e de segurança, e métodos de ensaio, exclusivamente para conjunto aluno individual composto de mesa e cadeira, para instituições de ensino em todos os níveis.

De acordo com o empresário, contratar empresas e/ou especialistas para abordar aspectos da ergonomia nas escolas pode ser uma decisão extremamente positiva e vantajosa. Implementar ajustes ergonômicos nas escolas, conta Coelho, “envolve mais do que apenas a escolha de mobiliário adequado ou o fornecimento de algumas orientações sobre postura. Especialistas ou empresas focadas em ergonomia têm o conhecimento técnico necessário para diagnosticar problemas e oferecer soluções adequadas para melhorar a saúde e o bem-estar de alunos, professores e funcionários. A experiência desses profissionais pode ser determinante para a criação de um ambiente escolar que prioriza o bem-estar de sua comunidade”, finaliza. (RP)

 

Saiba mais:
Jayme Barros Coelho – [email protected]

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