Escola propõe imersão no inglês até os 4 anos de idade
Instituição bilíngüe inglês-português busca garantir a aprendizagem de uma segunda língua já nos primeiros anos de vida
Em um mundo no qual a habilidade em línguas estrangeiras é um diferencial competitivo, cada vez mais famílias buscam escolas bilíngues para seus filhos. Há tempos, uma segunda língua era vista como uma interferência no aprendizado, que atrapalhava o desenvolvimento acadêmico e intelectual da criança. Hoje, inúmeras pesquisas comprovam os benefícios e os motivos que levam um pai a querer matricular seu filho em uma escola do gênero. Uma delas, publicada no New York Times(2012), explica que o bilinguismo pode ter um efeito profundo no cérebro das pessoas, melhorando habilidades cognitivas que não são relacionadas à linguagem, protegendo contra a demência em uma idade avançada, além de terem mais facilidade de resolver questões de raciocínio lógico e uma maior capacidade de monitorar e estar ciente do ambiente ao seu redor em várias situações. Em um cérebro bilíngue, ambos os sistemas linguísticos ficam ativos mesmo quando se está usando apenas uma língua.
Para aprender um segundo idioma, as escolas bilíngues oferecem aulas em mais de um idioma simultaneamente e a imersão no segundo idioma varia de 10% a 100%. No Brasil a grande tendência é das que adotam a “Early Total Immersion”, ou seja, nos primeiros anos da educação infantil, 100% das atividades são feitas no segundo idioma. Logo após esse processo, há uma diminuição para cerca de 50% em no português e 50% em inglês, quando a criança atinge os cinco anos de idade.
Nos primeiros anos de vida, é possível garantir a aprendizagem de uma segunda língua. A Escola Internacional de Alphaville, instituição bilíngüe localizada em Barueri na Grande São Paulo, de modelo brasileiro com padrão internacional, segue um currículo de imersão total em inglês até os quatro anos de idade e após essa etapa, em ambas as línguas: inglês e português. “A comunicação com os alunos é feita somente em inglês, mas as crianças podem falar na língua materna”, diz Ricardo Chioccarello, gestor da escola. Para garantir a fala sem qualquer sotaque, ele conta com 15% de professores falantes nativos.
“May I have pão com butter?”; “Já cleanei the toys!” são algumas das frases dos alunos de educação infantil da Escola Internacional. Jacqueline Cappellano, coordenadora do Kids (educação infantil) da instituição conta que a mistura entre as duas línguas é normal. “É o code-mixing (mistura de códigos), que faz parte do processo de aquisição. Respeitamos esse tipo de comunicação, mas oferecemos o modelo correto para que a criança aos poucos se aproprie da forma exata”.
O perfil dos pais que matriculam seus filhos na Internacional de Alphaville, além de residentes no Brasil, é composto por expatriados, executivos que estão a trabalho no país e que buscam escolas bilíngues para seus filhos, pois muitos já vieram de outros países e seus filhos, de escolas bilíngues também.
Perfil
A Escola Internacional de Alphaville diferencia-se por seu projeto educacional arrojado e adequado à sociedade contemporânea. Foi criada segundo as mais avançadas e eficientes conquistas na área de educação, garantindo uma formação bilíngue (português-inglês) altamente qualificada, ao preparar seus 710 alunos de 17 nacionalidades para um mundo competitivo por meio de uma visão pluralista e de incentivo às múltiplas competências e habilidades. Hoje, cerca de 15% dos alunos são estrangeiros, sendo a maioria, filhos de executivos expatriados. Dentre os projetos, aulas de empreendedorismo, aulas de educação financeira, o Life@School Tablet Program – que alia atividades pedagógicas ao uso de iPads – e o projeto de voluntariado Janelas para o Futuro.