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Guia para Gestores de Escolas

Intercâmbio: Experiência linguística e cultural

Atualmente, o domínio de outro idioma, para além da língua materna, é um elemento indispensável para a formação integral dos estudantes. A fluência em um idioma estrangeiro não só responde a demandas do mercado, tornando a pessoa mais competitiva no campo profissional, como também enriquece a comunicação e o conhecimento sobre variadas culturas globais. Nesse encontro entre imersão linguística e cultural, o intercâmbio pode ser pensado como um potencializador de vivências internacionais e experiências marcantes.

De acordo com Heloisa Suemi Kamoi, diretora comercial de uma agência de intercâmbio, fatores como a globalização, a valorização da experiência internacional no mercado de trabalho e a ampliação da oferta de programas mais acessíveis, impulsionaram uma demanda considerável por programas de intercâmbio nos últimos anos. “Além de aprimorar o aprendizado de um novo idioma, o intercâmbio proporciona uma vivência cultural enriquecedora e desenvolve habilidades essenciais para a vida acadêmica e profissional”, diz.

Canadá, Estados Unidos e Reino Unido são os destinos mais procurados por intercambistas, conta Kamoi. Esses países, que possuem uma longa tradição em receber estudantes estrangeiros, “se destacam não apenas pela qualidade de suas instituições de ensino, mas também pela infraestrutura bem desenvolvida voltada para intercambistas”, explica. Além disso, “suas populações estão acostumadas a conviver com estudantes internacionais, o que facilita a adaptação dos recém-chegados e cria um ambiente acolhedor e propício para a troca cultural”, complementa a diretora.

Programas de duas a quatro semanas, caracterizados como intercâmbio de curta duração, conseguem proporcionar uma experiência intensa e enriquecedora aos estudantes. “O período ideal para um intercâmbio varia de acordo com o perfil do estudante e seus objetivos, mas algumas épocas do ano são mais favoráveis dependendo do tipo de programa escolhido”, afirma Kamoi. Os meses de férias escolares, julho e dezembro, são os mais indicados, já que não interferem no calendário escolar.

DICAS PARA A GESTÃO

Para gestores/as que desejam implementar programas de intercâmbio em suas instituições, é essencial, diz a diretora, ter um planejamento bem estruturado e definir objetivos claros. “Antes de iniciar qualquer programa, é importante determinar se o foco será no aprendizado de idiomas, na imersão cultural ou acadêmica, além de decidir se a duração será curta, como programas de férias, ou mais longa, como um semestre ou ano letivo no exterior”, indica Kamoi. Outro ponto fundamental é a escolha dos destinos e parcerias estratégicas. “Firmar convênios com empresas confiáveis, avaliar a infraestrutura das instituições parceiras e priorizar países reconhecidos pela qualidade do ensino e pela segurança são passos essenciais para garantir uma experiência enriquecedora aos estudantes”, completa. (RP)

 

Saiba mais:
Heloisa Suemi Kamoi – [email protected]

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