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Guia para Gestores de Escolas

Novas técnicas de ensino levam tarefas do dia a dia para as salas de aula

Professor à frente da sala de aula com giz e quadro negro, alunos sentados em suas cadeiras apenas ouvindo com atenção o que o mestre fala. Em um mundo dinâmico como o de hoje, este método não funciona como antigamente e traz um desafio para professores e educadores: é preciso mesclar técnicas tradicionais de ensino e novas metodologias, unindo teoria à prática.

Uma escola de inglês localizada em Sorocaba, interior de São Paulo, inovou e adotou em sua metodologia de ensino o uso de aulas práticas que misturam ações do cotidiano, como cozinhar, por exemplo, com a conteúdo a ser ensinado em aula. O objetivo é provocar uma imersão na cultura inglesa e promover o ensino com naturalidade.

Uma das aulas mais inusitadas e concorridas da escola é BeerClass, que, como o próprio nome diz, consiste no ensino da fabricação caseira da cerveja, ministrada inteiramente em inglês. “Os alunos aprendem e treinam o conteúdo desenvolvido em classe de maneira espontânea, em meio a curiosidade promovida pela aula”, explica o proprietário João Paulo Rocha Sad.

Segundo a Doutora em Educação, Denise Lemos Gomes, aulas mais dinâmicas, com jogos, entretenimento, filmes e música (ou mesmo com a fabricação de cerveja) mostram ao estudante que o conteúdo do currículo escolar é aplicado na prática e estimulam seu desenvolvimento.

A partir de experiências pedagógicas vivas e particulares é possível despertar o interesse do aluno. “Para que esta mudança ocorra, mesmo que de maneira gradativa, é necessário diversificar, experimentar, vivenciar, relacionar teoria e prática no ambiente educacional, para que a o aluno possa identificar e incorporar o aprendizado na sua rotina”, conclui Denise Lemos Gomes.

Além da aula de BeerClass, João Paulo Rocha Sad também investiu em aulas de culinária, de piscina, churrascos e de música. “Quando vamos, por exemplo, ensinar a fazer cerveja, mostramos cada passo da receita em inglês. O inglês é a única língua falada na sala. O aluno terá que entender o que está sendo dito para aprender a preparar a receita e até na hora de pedir para provar a delícia, que é feita de verdade. Com isso, a gente dá mais leveza ao aprendizado. A informação é absorvida de maneira prazerosa”, explica o dono da escola, João Paulo Rocha Sad.

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