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Guia para Gestores de Escolas

O educador que transforma desafios em conquistas

Ser professor é um trabalho com uma missão muito especial, pois educar os jovens de hoje – os adultos de amanhã – é uma prioridade fundamental para a sociedade como um todo. Porém, isso não significa ser uma tarefa fácil.

O professor precisa procurar equilíbrio entre as diversas exigências dos alunos, pais, da instituição, opiniões externas, programas de ensino, mudanças contínuas, exigências da vida pessoal, entre tantas outras que vão se acumulando e aumentando os desafios.

Ensinar não é fácil e todos sabem disso, mas podemos nos concentrar no que cada educador precisa fazer para garantir um ensino de qualidade e contribuir na construção de uma escola que mantém viva seu papel como agente fundamental para o desenvolvimento da sociedade.

Deve-se não só sonhar, mas construir e desenvolver a escola para que seja capaz de fazer os alunos se sentirem bem, permitindo a eles aprender a pensar, estimulando a curiosidade e a perseverança, orientando-os em direção ao futuro. Uma escola que ajude o aluno a ser ele mesmo, a se descobrir e a se realizar nas suas potencialidades, indo em direção aos seus sonhos com coragem e confiança.

Uma educação que, além de oferecer a preparação ao aluno para que ele passe no vestibular, tenha conhecimentos sobre as diversas matérias, se preocupe também com o desenvolvimento humano, para que os jovens se tornem pessoas seguras, com autoestima, com empatia, com capacidade de enfrentar as frustrações e preparados para estabelecer seus projetos pessoais.

Para isso, nós, educadores, podemos desenvolver e focar alguns pontos de reflexão e diálogo:

  • Primeiro oferecer e depois exigir. Oferecemos aos alunos o respeito, a atenção, a coerência e a compreensão. Como educadores, devemos primeiro ganhar a confiança e o respeito das crianças;
  • Alimentar e manter sua motivação, sua paixão pelo seu trabalho e gostar daquilo que está ensinando;
  • Entrar na sala de aula sempre com entusiasmo. O entusiasmo é contagiante! Mas fique atento: desânimo e tédio também são;
  • Faça uma autoavaliação. Atualize-se, leia, estude, troque ideias com colegas;
  • Fazer as crianças sentirem que você quer ajudá-las e que você está interessado nelas;
  • Mantenha as regras claras e respeite-as;
  • Trabalhar as próprias competências socioemocionais é essencial para que se possa viver o próprio poder pessoal e assim sermos referência para os alunos;
  • A aula perfeita é aquela que se constrói junto com os alunos. É um diálogo, não um monólogo. O aprendizado começa com a participação e o envolvimento dos estudantes;
  • Reconhecer a importância dos aspectos emocionais no aprendizado. A emoção é o que nos move;

Um educador deve estar disposto a ver além do que a criança aparenta, desprendendo-se de julgamentos, e ser capaz de ver como única nas suas habilidades e capacidades para ajudá-la a fortalecer sua identidade e autoestima e a manifestar o melhor de si mesma, motivando-a e transmitindo-lhe o mais importante: o desejo de aprender e de se apropriar do direito de escolher o próprio futuro.

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