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Guia para Gestores de Escolas

Pais consideram a educação financeira um diferencial nas escolas?

Muitas escolas ainda não se atentaram no diferencial que a educação financeira pode proporcionar em sua grade curricular. Mas, a pesquisa A Importância da Educação Financeira nas Escolas, realizada pela Associação Brasileira de Educação Financeira (ABEFIN) em parceria com Instituto Axxus e Unicamp, mostra que os pais dão grande valor a esse conteúdo.

Fato é que vivemos em uma sociedade em que as relações com o dinheiro se iniciam muito cedo e que ainda se observa um despreparo de muitos pais sobre o tema, pois, nunca foram direcionados sobre o mesmo, assim esse despreparo reflete em índices alarmantes de endividamento das famílias e um consumismo cada vez mais exacerbado por parte das crianças.

Esses pais ao observarem que a escola pode ser uma parceira no desenvolvimento saudável dos filhos no cuidado do dinheiro, não só valorizam a instituição como também sentem o impacto no próprio cotidiano. Como demonstram os resultados da pesquisa.

Para se ter uma ideia, os pais ao serem questionados se entendem que Educação Financeira é um diferencial na formação de seu filho demostraram que isso está muito claro. 95% dos entrevistados cujos filhos estão recebendo educação financeira responderam que é um grande diferencial e 5% que é um diferencial. 88% dos entrevistados cujos filhos não estão recebendo Educação Financeira entendem que é um grande diferencial e 12% que é um diferencial.

Contudo, ponto interessante é que existe praticamente uma unanimidade em relação a possibilidade de absorção desses conteúdos pelas famílias, sendo que 100% dos entrevistados cujos filhos estão recebendo educação financeira responderam que acreditam que Educação Financeira se ensinando na escola pode ser absorvido pela família. E 94% dos entrevistados cujos filhos não estão recebendo Educação Financeira também acreditam.

Para a elaboração dessa pesquisa foram analisados pais de crianças com idade de 04 a 12 anos, das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Goiânia e Vitória, em escolas particulares adotantes e não-adotantes de programas de educação financeira. Entrevistados: 81% mães, 11% pais e 8% cuidadores. 51% alunos do sexo feminino e 49% do sexo masculino.

Enfim, chegasse um momento em que um tema deixa de ser um diferencial para escolas se tornando em uma necessidade e para educação financeira isso já é uma realidade. Por isso a necessidade de buscar a adoção desse conteúdo, proporcionando uma melhoria em todos os envolvidos no processo educacional.

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