Um robô e muitos sorrisos
Por Leiza Oliveira, CEO da rede Minds Idiomas
Um robô do tamanho de uma criança de 6 anos que fala inglês, anda e conversa com os alunos. Essa descrição parece algo mágico e surreal, correto? Errado! O nosso franqueado, Vicente Queiroz, de Fortaleza, antes de entrar no mundo educacional, estudou engenharia e conseguiu unir o bacharelado com a franquia recém adquirida no estado. O Bloog, robô que fala inglês, nasceu de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e tem a função de orientar os pequenos e ensinar novos vocábulos.
Quando Vicente nos apresentou a proposta do Bloog ficamos impressionados com a precisão de cálculos e design sugerido. O apoiamos com um aporte financeiro e o protótipo foi criado. Ainda não conseguimos colocar o andróide em todas as salas (mais de 500) da categoria Kids, que temos na rede Minds, porque ele está sendo aprimorado.
Apresentamos o Bloog em uma convenção de franqueados há 4 anos realizada em um navio. A ideia era colocá-lo em todas as salas neste mesmo ano, porém o protótipo passou por alguns problemas de logística no momento do transporte, isso dificultou a continuidade do trabalho. Esses reparos já estão sendo realizados e a nossa meta é conseguir colocar o robô nas cinco regiões do país até meados de 2018.
A criação foi colocada em teste na unidade do Ceará e os rendimentos dos alunos aumentaram em 35%. Muitos conseguiram mudar de nível (no curso) mais rápido. O robô ajuda os professores a coordenar a sala e até aconselhar a turma a ficar em silêncio nos momentos importantes.
Estamos na era em que a atenção das crianças e jovens é disputada por vários itens eletrônicos: tablet, celular, ipad, videogame, entre outros. O objetivo da Minds Idiomas é fazer com que eles consigam aprender o inglês de forma orgânica por meio da tecnologia. Por isso, acreditamos na sinergia entre as práticas do ensino tradicional que vêm dando certo e nos novos aparatos eletrônicos.
Além deste projeto, desde 2014, todas as unidades, já lecionam todo o conteúdo programático através do tablet. Usamos também games e quadrinhos para ensinar o idioma. Outro item estratégico que temos na rede é a proximidade com os alunos. Temos um conselheiro nas escolas que conversam periodicamente com os discentes para captar como está sendo o processo de aprendizado, se estão bem emocionalmente, se há ansiedade e como está o relacionamento deles com os pais.
Aprender envolve o nosso racional e emocional, e desvincular ambos é algo irreal. Somos pessoas independente de onde estamos e o que estamos fazendo. Seja aprendendo inglês na sala de aula ou em casa.