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Guia para Gestores de Escolas

Dica — Uniformes Escolares

Matéria publicada na edição 61 | Setembro 2010 – ver na edição online

POR UM NOVO CONCEITO E QUALIDADE.

Três fabricantes de tecidos e quatro confeccionistas entrarão em campo para convencer escolas, pais e alunos que o uniforme merece tratamento de grife, modelagem moderna, além de tecidos com qualidade e durabilidade. A partir de 2011, a mensagem deverá compor uma campanha publicitária em pontos de venda da Capital, defendendo um novo conceito para o uniforme escolar. “Queremos que ele seja uma experiência positiva e o aluno sinta conforto e prazer em vesti-lo”, afirma Roberto Yokomizo, dono de uma confecção e um dos articuladores do Projeto de Modernização do Vestuário Escolar (Promovesc), o qual reúne alguns dos integrantes do Grupo de Uniformes Escolares da ABRAVEST (Associação Brasileira do Vestuário). Afinal, a peça é a mais utilizada ao longo do ano pelas crianças, jovens e adolescentes em idade escolar, a mais lavada entre as demais roupas e, não raro, é a vestimenta com a qual acabam indo a médicos, restaurantes ou shoppings quando saem do colégio, justifica Roberto.

O Promovesc já conquistou, em parceria com a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), a publicação da NBR 15.778 (Norma Técnica do Uniforme Escolar – Requisitos de Desempenho e Segurança), indicando parâmetros de qualidade para os fabricantes de tecidos em relação a encolhimento, solidez da cor e resistência ao estouro, entre outros. “A qualidade deve ser compatível com o uso diário e permanente”, ou seja, garantir um desempenho mínimo do material, defende Roberto. “Queremos agregar valor à peça, aumentar sua relação custo benefício e sair da filosofia de que ele deve ser mais barato que as demais confecções.”

Segundo a designer de moda Angélica Marangoni, que participa do Promovesc representando um dos fabricantes, o grupo quer assegurar o uso de fios e corantes de bons fornecedores na produção dos tecidos. “Realizamos testes para verificar a solidez das cores, de forma a que não migrem para as claras”, exemplifica. Outra conquista do Promovesc foi o lançamento de uma cartela de 28 cores padronizadas para os fabricantes, permitindo que uma mesma tonalidade seja encontrada em diferentes matrizes de tecidos, tanto nos planos (como o tactel) quanto na malharia, afirma Angélica.

O uniforme escolar representa um importante veículo de marketing e divulgação para as instituições, avalia o publicitário Claudio Gonçalves, consultor de marketing na área. Nesse sentido, Claudio cita o exemplo de um mantenedor que elegeu o uniforme como o primeiro instrumento de veiculação da nova identidade de uma escola que acabara de adquirir. “Ele tinha um concorrente próximo, um colégio maior, mas inovou seu uniforme com um visual moderno e um acabamento melhor, para que os alunos tivessem orgulho de vesti-lo.” Claro que a instituição investiu na melhoria da infraestrutura geral, observa, mas utilizou a peça para “criar um sentimento de pertencimento ao ambiente”.

“O investimento neste caso é quase zero, apenas no desenvolvimento do conceito”, lembra Claudio, que recomenda a adoção de layouts mais contemporâneos e adaptados aos materiais modernos. O publicitário chama atenção, porém, à eventual inadequação da logomarca às peças. O bordado torna mais difícil conferir um bom padrão de legibilidade à imagem, especialmente às linhas mais finas, e isso deve ser levado em conta na concepção da identidade visual da escola.

Saiba mais:

ANGÉLICA MARANGONI
[email protected]

CLAUDIO GONÇALVES
[email protected]

PROMOVESC
[email protected]

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