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3º Fórum Nacional de Educação e Inovação amplia debate sobre o futuro socioeconômico do país

As diferentes visões sobre o ambiente educacional brasileiro e o papel da inovação na formação de alunos foram temas debatidos, durante o 3º Fórum Nacional de Educação e Inovação, evento promovido pelo LIDE e LIDE EDUCAÇÃO, que ocorreu nesta terça-feira em São Paulo. O encontro contou com a participação de 360 empresários, pesquisadores e representantes do poder público. Em comum, as autoridades e os palestrantes ressaltaram a importância de se priorizar a educação para que o país possa avançar nos índices socioeconômicos de modo sustentável.

Felipe Sartori Sigollo, secretário-executivo adjunto do MEC - Crédito: Gustavo Rampini
Felipe Sartori Sigollo, secretário-executivo adjunto do MEC – Crédito: Gustavo Rampini

Felipe Sartori Sigollo, secretário-executivo adjunto do MEC, ressaltou que o Brasil precisa romper a estagnação na educação, sobretudo no ensino médio. “Até o fim do ano, nós pretendemos votar um projeto de lei que flexibilize a educação e aumente o interesse dos alunos”, explicou Sartori.

Fábio Coelho, CEO do Google, e Paula Bellizia, presidente da Microsoft Brasil, analisaram o quanto a inovação pode contribuir para a evolução dos modelos educacionais do país. “A tecnologia permite que todo o processo educacional se torne mais lúdico e inspirador. Por isso, precisamos pensar em formas de criar tecnologias abertas e de baixo custo que democratizem o acesso à informação e a educação”, comentou Coelho. Já Paula Belizia, observou a necessidade de levarmos em conta o novo contexto global. “Existe uma transformação em curso e nós já estamos na 4ª revolução industrial. O que será valorizado no ambiente de trabalho do futuro são as habilidades abstratas: cognitivas, resolução de problemas e capacidade de sociabilidade”.

Andrea Beer, diretora do Boston Consulting Group, analisou os fatores que os países desenvolvidos levam em conta nos seus modelos de ensino. “Gestão de desempenho, tempo para o desenvolvimento de habilidades, equalização do nível educacional via processos colaborativos e excelência em capacitação são os pontos que diferenciam os países desenvolvidos”.

Rafael Lucchesi, diretor de Tecnologia e Inovação da CNI – Confederação Nacional da Indústria, por sua vez, deu ênfase aos problemas do cenário educacional e tecnológico no País e a necessidade de urgência na resolução destas questões. “Se não fizermos nada, nos próximos 25 anos o gasto com educação irá se ampliar, mas a eficiência permanecerá a mesma. Precisamos enfrentar o corporativismo, nosso atraso e estabelecer pontes que dialoguem com o futuro”, apontou Lucchesi.

Durante o Fórum, empresas como 3M, Embraer, Google, Cisco, Kroton, Siemens, FS, Samsung e TOTVS foram premiadas por suas contribuições nos campos da educação, inovação e tecnologia.

O encerramento do evento ainda contou com exposição do legado do Fórum realizada por Osmar Zogbi. “Ficou muito claro que nós sabemos quais são os problemas: a sociedade do século XXI apresenta novos desafios e a escola precisa ser repensada”, concluiu o presidente do LIDE EDUCAÇÃO e conselheiro do Instituto Ayrton Senna.

O Fórum Nacional de Educação e Inovação conta com o apoio de importantes empresas e instituições para sua realização. O patrocínio é do SENAI e do SESI, com apoio da FS, STEELCASE, TOTVS e colaboração da 3M, ACCENTURE e MIND LAB. ANTILHAS VAREJO, COMUNICARE CONSULTORIA DE COMUNICAÇÃO, CORPORATE IMAGE, DELONGUI, ECCAPLAN, LUA NOVA, STEELCASE e TALENT MARCEL são fornecedores oficiais. São media partners o jornal DCI, as rádios BANDEIRANTES AM/FM e BAND NEWS FM, PR NEWSWIRE, a revista LIDE, TV CULTURA e TV LIDE.

SOBRE O LIDE – Fundado em junho de 2003, o LIDE – Grupo de Líderes Empresariais possui treze anos de atuação. Atualmente tem 1.700 empresas filiadas (com as unidades regionais e internacionais), que representam 52% do PIB privado brasileiro. O objetivo do Grupo é difundir e fortalecer os princípios éticos de governança corporativa no Brasil, promover e incentivar as relações empresariais e sensibilizar o apoio privado para educação, sustentabilidade e programas comunitários. Para isso, são realizados inúmeros eventos ao longo do ano, promovendo a integração entre empresas, organizações, entidades privadas e representantes do poder público, por meio de debates, seminários e fóruns de negócios.

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