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Guia para Gestores de Escolas

Dificuldade de aprendizado na infância pode ser sinal de problemas de saúde

Miopia, perda auditiva e até carências nutricionais são alguns exemplos de fatores que podem prejudicar o desempenho escolar

Toda mãe fica preocupada quando descobre que seus filhos estão com problemas de aprendizado na escola. Muitas delas não sabem que o baixo desempenho escolar pode ser fruto de problemas de saúde facilmente contornáveis.

“A dificuldade de aprendizado é uma das queixas mais frequentes dos pais. Normalmente, após descartarem as outras possibilidades – como não adaptação à escola ou ao método de ensino, por exemplo -, eles recorrem a um médico para ver se é algo relacionado à saúde do seu filho”, afirma Dra. Natasha Slhessarenko, pediatra que integra o corpo clínico do Delboni Medicina Diagnóstica.

Segundo ela, além dos aspectos sociais e ambientais, como por exemplo o bullying, há problemas físicos que dificultam a assimilação das informações passadas em sala de aula.  “As causas de natureza orgânica são comuns, e na grande maioria dos casos têm tratamento. Algumas podem ser percebidas até mesmo antes da criança iniciar as atividades na escola”, destaca a médica. 

Abaixo, Dra. Natasha lista alguns dos mais comuns problemas de saúde que podem desencadear atrasos no aprendizado infantil:

Problemas de audição: A realização do teste da orelhinha em recém-nascidos tem ajudado muito no diagnóstico precoce de problemas auditivos. Porém, há quadros de déficit de audição mais leves que nem sempre são percebidos logo após o nascimento. Algumas crianças também ficam com sequelas após terem otite média aguda. “Fato é que ao entrar na idade escolar, entre 6 e 7 anos, essa criança pode ter dificuldade de compreensão e de concentração devido a problemas auditivos”, enfatiza a médica.

Segundo a especialista, um dos primeiros sinais de que a criança pode ter déficit na audição é a dificuldade na fala. “É claro que há vários fatores que podem contribuir para o atraso da fala em uma criança. Mas os pais devem ficar atentos se ela presta atenção e mostra interesse às conversas. Cada um tem o seu tempo, mas em média, uma criança com 2 anos já fala em torno de 50 palavras”, destaca a médica.

Retardo mental: O retardo pode levar anos até ser diagnosticado, principalmente nas crianças que apresentam um quadro mais leve. A criança costuma ter muita dificuldade de acompanhar os outros alunos, e apresenta um comportamento que varia entre introspecção e agitação. “Uma considerável parte dos casos de retardo é consequência de problemas no parto. Por isso, muitos pais também conseguem diagnosticá-los até mesmo antes de a criança iniciar sua vida escolar”, aponta Dra. Natasha.

– Transtorno do déficit de atenção (DTAH): É um distúrbio neurocomportamental de causa genética comum na infância. Além da inquietude e agitação, aqueles que sofrem com o transtorno também apresentam dificuldade de concentração. Entretanto, o diagnóstico não é tão fácil quanto parece. “Não é toda criança hiperativa que tem o DTAH, por isso é preciso ter certeza do quadro antes de iniciar o tratamento medicamentoso”, salienta a médica. Ainda de acordo com a Dra. Natasha, os pais devem procurar várias especialidades para analisar o caso, entre eles um neuropediatra, psicólogo e até um psicopedagogo.

“A medicação deve ser indicada apenas quando é a única saída para melhorar o quadro da criança. Os pais devem se lembrar que o remédio tem efeitos colaterais. O mais comum é a letargia, mas há crianças que ficam até mais agitadas”, destaca.

– Carência nutricional: A alimentação tem um grande impacto na saúde física e mental das pessoas, independentemente da faixa etária. Mas nas crianças pequenas a má nutrição pode trazer prejuízos para a vida toda. Segundo Dra. Natasha, alguns estudos vêm mostrando que os primeiros 1000 dias (período que inclui o período gestacional e os 2 primeiros anos do bebê) podem ser determinantes em vários aspectos da saúde humana. O desenvolvimento intelectual é um deles.

“A gestante que não se alimenta direito pode prejudicar o desenvolvimento saudável do feto. E quando o bebê nasce, ele continua em formação. Pouca gente sabe, mas cerca de 80% do sistema nervoso da criança é formado até os seus 2 anos”, afirma a especialista. Por isso, as mães devem oferecer um cardápio saudável e variado aos pequenos. Na fase escolar, o impacto de uma alimentação restritiva ou inadequada às suas necessidades pode dificultar o aprendizado.

“A carência de ferro, por exemplo, pode levar a um quadro anêmico. A criança passa então a apresentar fadiga excessiva, dificuldade de concentração, menor disposição e desinteresse pelas atividades do dia a dia”, conclui a especialista.

Sobre Delboni Medicina Diagnóstica

O Delboni Medicina Diagnóstica tem cerca de 30 unidades de atendimento em todas as regiões da Grande São Paulo. Ao longo de seus 50 anos de história tornou-se referência em medicina diagnóstica, realizando exames laboratoriais e de imagem com qualidade, confiança, credibilidade e tecnologia de ponta. A marca também oferece vacinas para todas as faixas etárias e atendimento domiciliar e 24 horas (em algumas unidades). Pioneiro e inovador, criou o conceito de atendimento integrado por meio das MegaUnidades, que oferecem exames laboratoriais e de imagem no mesmo local.

Credenciado pelos principais planos de saúde, o Delboni é certificado OHSAS 18001, ISO 14001 e ISO 9001, College of American Pathologists (CAP) e National Glycohemoglobin Standardization Program (NGSP), além de acreditado pelo Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC).

Para mais informações acesse: www.delboniauriemo.com.br 

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