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Guia para Gestores de Escolas

As inteligências e a criatividade infantil

A inteligência, nos humanos, é a faculdade de entender e de compreender – por isso, é juízo, discernimento, capacidade de sobreviver e, eventualmente, de fazer amigos. Constitui um potencial ao mesmo tempo biológico e psicológico, não especificamente humano, mas que em seres humanos assumiu uma fantástica dimensão, nos atribuindo uma identidade, enquanto espécie animal. É, assim, uma capacidade que serve para criar ideias ou produtos considerados válidos.

É a nossa inteligência que permite dar sentido as coisas que vemos, a vida que temos e que nos leva a uma conversa interior, aos resgates de “arquivos” da memória, capacidade de raciocínio, criação de objetivos e de inventar saídas quando parece não existir indícios de sua existência. Assim, inteligência é saber pensar, possuir vontade para fazê-lo, criar e usar símbolos, acionar a memória e a atenção e dar asas à nossa linguagem.

Nos permite incendiar a motivação interior e, graças a esses atributos, realizar conquistas extraordinárias, fazendo surgir o mito, a linguagem, a arte, a ciência e, entre elas, a neurociência. Somos quem somos porque lembramo-nos das coisas que nos são próprios e nos emocionam, e a inteligência faz com que cada ser humano seja um ser verdadeiramente único, saiba o que é e quem é.

A inteligência humana está nas obras de Aleijadinho, na estátua da Liberdade, mas também está, e infelizmente, nos atos de terrorismo, na violação de Direitos Humanos ou no horror e massacre das bombas atômicas. Inteligência, enfim, é a faculdade de entender e de compreender, por isso é juízo, discernimento, capacidade de sobreviver e de fazer amigos. Constitui um potencial biopsicológico não especificamente humano, mas que em seres humanos assume a dimensão que nos dá identidade.

Inteligência é saber pensar, possuir vontade para fazê-lo, criar e usar símbolos, acionar a memória e a atenção, dar asas à linguagem, incendiar a motivação e graças a esses atributos realizar conquistas extraordinárias, fazendo surgir o mito, a linguagem, a arte e a ciência. Inteligência é como a mãe da criatividade infantil, e descobrir que é estimulável outorga-nos o direito de nos fazer acreditar em um mundo melhor. Por muitos anos se acreditou que cada ser humano era portador de uma única inteligência e, portanto, singular. Atualmente, com a evolução da Neurociência, acreditamos que a pessoa humana – qualquer pessoa – abriga em sua mente diversas inteligências.

Por isso não mais se proclama “estímulo à inteligência”, mas serenamente estímulos às inteligências. As inteligências que todos carregamos em nossa mente depende da carga hereditária que recebemos e que com a evolução da espécie esculpimos, mas depende bem mais do ambiente que crescemos, dos modelos com quem a vida nos proporciona interagir e de programas de estímulos. A inteligência, assim, não pode ser “ensinada” como se ensina, por exemplo, “O descobrimento do Brasil” ou operações aritméticas, mas pode ser estimulada através de desafios congruentes, proposição de problemas e oferta de alternativas para buscar saídas.

A inteligência humana, ao longo de nossa evolução, criou mitos, arte e ciência, e em sua base está a verdade, a beleza e a bondade que dignifica o homem. Mas, se a inteligência humana é tudo, diante da Inteligência Artificial, criada pelo Homem, parece ser “quase nada”.

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