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Guia para Gestores de Escolas

Brincando com a Matemática

Alessandra Almeida

Alunos do Colégio Santa Maria estão aprendendo as operações matemáticas por meio de jogos, antes mesmo da professora explicar o conceito na lousa

 Aprender Matemática é um grande desafio desde as séries iniciais da escola básica, por exigir uma boa dose de concentração e raciocínio lógico. Quando chegam ao final do primeiro ciclo, aos 10 anos de idade, os estudantes já estão aptos a aprender e fazer contas mais elaboradas e expressões numéricas.

No Colégio Santa Maria, os alunos do 5º ano do Fundamental I estão aprendendo conceitos da Matemática por meio de jogos. Dentro do planejamento das aulas neste início de ano letivo, estão sendo trabalhados Múltiplos e Divisores.  Antes de expor um problema ou um cálculo, por exemplo, a professora coloca a classe em uma situação de jogo para que os alunos entrem em contato com o raciocínio que envolve o conceito matemático, de uma forma real e não abstrata.

Atualmente o jogo que está sendo aplicado entre as turmas é o Avançando com o Resto, que exercita o cálculo de divisões simples, aplica os critérios de divisibilidade por 2, 3, 5 e 6, e desenvolve habilidades de raciocínio.

“Acreditamos que, para aprender, o aluno precisa criar uma representação mental daquilo que está sendo ensinado, estabelecendo conexões com o que ele já sabe”, comenta a professora Cristiane Paulon. Ela afirma ainda que, nessa perspectiva, o jogo entra como um facilitador do processo de aprendizagem, pois, ao jogar, o estudante consegue estabelecer relações e atribuir significados.

Além do Avançando com o Resto, o 5º ano está começando a trabalhar o Contig 60, desenvolvido nos Estados Unidos, que envolve resolução de problemas, as quatro operações (adição, subtração, multiplicação e divisão), raciocínio lógico e geométrico/espacial. “A prática do jogo é também uma oportunidade do aluno colocar em prática o conhecimento adquirido, de trocar esse conhecimento com o colega e até de rever conceitos que foram construídos de forma equivocada”, conclui Cristiane.

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