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Guia para Gestores de Escolas

Brinquedoteca: Arte de brincar

A arte de brincar possui um papel fundamental no desenvolvimento de toda criança. Atividades lúdicas, jogos pedagógicos e brincadeiras auxiliam no aprendizado de novas habilidades, além de contribuir diretamente para o desenvolvimento dos aspectos físico, cognitivo e social. Por meio das atividades, os estudantes “conseguem relacionar-se com os outros, adquirem as regras de convivência em grupo, conseguem lidar com suas emoções, desenvolvem a imaginação, a criatividade e aprendem a resolver com mais facilidade os seus conflitos”, diz Adriana Matrone, Diretora Pedagógica do Colégio Dom Bosco.

No espaço físico da brinquedoteca, em especial, o estímulo da criatividade, o fomento do lado lúdico, o entrosamento e os experimentos coletivos para além da sala de aula, destacam aspectos singulares. De acordo com Matrone, no espaço da brinquedoteca, a criança consegue expressar sua realidade interior e, com a união entre a brincadeira e a interação, as crianças consolidam o seu aprendizado.

No Colégio Dom Bosco, conta a diretora, toda criança pode frequentar a brinquedoteca e o ideal é desenvolver atividades que atendam os interesses de cada faixa etária. “Para crianças de 0 a 2 anos, os brinquedos devem ser voltados para a estimulação sensorial; já para as maiores, é importante apostar em jogos e alternativas um pouco mais complexas, como: montagem de pipas e jogos de tabuleiros, proporcionando desafios e despertando o interesse dos estudantes”, destaca Matrone.

Algumas sugestões podem ser observadas pelos/as gestores/as escolares no planejamento de brinquedotecas. Percila Paloma, Gerente de Marketing de uma empresa de brinquedos para área infantil e brinquedoteca, destaca que a escolha do equipamento deve levar em conta a faixa etária da criança – desde os níveis de obstáculos até componentes que podem agregar na composição do brinquedo. “Além disso, deve-se verificar se a empresa possui certificações que garantem a qualidade e a padronização dos produtos, como ISO e registro do CREA”, ressalta Paloma.

Dentre as dicas de brinquedos para cada faixa etária, a gerente recomenda, para bebês de seis meses a dois anos, brinquedos coloridos, que chamam a atenção, para atividades psicomotoras e interativas que ensinam e divertem os bebês. Para as crianças de 2 a 3 anos, Percila sugere a “Área Baby”, um mini kid play com piscina de bolinha, multicolorido, estimulando brincadeiras coletivas, promovendo interação e sociabilização entre as crianças.

“As crianças acima de 3 anos podem se divertir com quiosques cenográficos e kid play. As cenografias despertam o lúdico e a criatividade, são diversas opções que não podem faltar no espaço, dentre elas estão camarim, pet shop, posto de gasolina, casinha e mercadinho. Os quiosques também auxiliam nas disciplinas de português, matemática, empreendedorismo e sociedade”, completa a gerente. (RP)

Saiba mais:
Adriana Matrone – [email protected]
Percila Paloma – [email protected]

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