Descubra por que sua escola precisa de um arquiteto
Muitas pessoas acham que contratar um arquiteto é sinônimo de orçamento estourado. Isso é um mito, e o papel do arquiteto é fundamental tanto na concepção do projeto, quanto na execução da obra. Na verdade, ao contrário do que é dito, um bom profissional pode gerar economia tanto de tempo quanto de dinheiro para o contratante.
Separamos neste texto algumas razões que mostram porque a contratação de um arquiteto pode trazer muitos benefícios a você:
- união de criatividade e técnica – o arquiteto tem uma formação que leva em conta a criação de soluções personalizadas que aliam originalidade, funcionalidade e beleza. Tudo isso junto propicia a criação de uma identidade para a sua instituição. Isto significa que, além dos espaços funcionarem de forma adequada cumprindo a sua função de maneira correta e eficiente, eles terão uma unidade visual que vai fazer com que a sua escola seja reconhecida pela qualidade da sua estrutura física.
- responsabilidade técnica – ter uma escola é ser responsável por crianças e jovens durante grande parte da sua formação. Muitas vezes a integridade física dos alunos, funcionários e visitantes pode ser comprometida por obras mal executadas e que não tiveram um acompanhamento técnico durante a sua execução. Sucessivas reformas sem o cuidado necessário podem gerar danos silenciosos que no futuro podem destruir a imagem da instituição e, pior, causar sérios problemas a seus usuários. A emissão da RRT (Registro de responsabilidade técnica) é a segurança de que tanto o projeto quanto a execução da sua obra terão um profissional que poderá ser responsabilizado por qualquer complicação futura.
- acessibilidade universal – já fizemos um post específico sobre este assunto. Os gestores de escola sabem o quanto este tema pode causar dores de cabeça se a NBR 9050 não for aplicada no projeto de arquitetura, seja num novo edifício ou numa reforma de áreas existentes. A legislação que rege as regras de acessibilidade em todos os tipos de edifícios públicos e de uso comum sofreu uma alteração no final de 2015 e desde então o Ministério Público tem estado mais presente na fiscalização. A maioria das instituições desconhece as solicitações que devem ser atendidas e somente um bom profissional pode auxiliar de forma a criar soluções inteligentes que caibam tanto no espaço existente quanto no orçamento das instituições.
- otimização de espaços – é muito comum recebermos solicitações de escolas que desejam ampliar suas instalações porque seu espaço já não é mais suficiente. E é ainda mais comum percebermos logo na primeira visita que o espaço é suficiente e que uma ampliação é desnecessária. Na maioria das vezes o que é preciso é uma “organização geral”, um reordenamento de espaço, o remanejamento de algumas áreas e alterações no layout. O olhar de um arquiteto pode mostrar como ideias simples podem gerar um grande impacto positivo…novamente com um custo menor do que o de uma grande reforma.
- tempo é dinheiro – quem nunca fez uma obra por conta própria e no fim do processo descobriu que: gastou mais do que o planejado, o prazo foi estourado e perdeu um tempo enorme resolvendo problemas que lhe roubaram horas valiosas que poderiam ser dedicadas ao crescimento ou melhora do seu negócio? O papel do arquiteto é fazer um projeto que se encaixe dentro do seu orçamento e do prazo planejado para a execução, fazer com que a obra aconteça com o mínimo de transtornos possível, resolver os problemas que apareçam e livrar o tempo do gestor para aquilo que realmente interessa: ter uma escola de excelência.
Ser o gestor de uma escola é tomar decisões o tempo todo, é saber lidar com diferentes públicos, é saber delegar funções aos melhores profissionais. Escolher um bom arquiteto, que atenda com profissionalismo e seriedade todas as solicitações da escola e que saiba como orientar no processo de crescimento do seu espaço físico é também uma importante atribuição dos gestores.
A sua escola precisa de um bom arquiteto, assim como precisa de outros bons profissionais que se dediquem e se preocupem com a imagem de sua instituição.
Por Claudia Mota, arquiteta no Ateliê Urbano