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Guia para Gestores de Escolas

Dica – Atividade Física Formação Integral

Por Rafael Pinheiro

A educação física é uma disciplina que não se limita apenas a prática de exercícios físicos, mas também, no que diz respeito à concepção de aprendizagem, ela está vinculada com a formação do integral de cada aluno.

De acordo com o professor de educação física Mário Moraes, do Colégio Mary Ward (SP), a maior contribuição da prática está na saúde mental e física. “Ao praticar atividade física, a criança entra em contato com suas limitações, comum a todos, uns com mais, outros com menos, mas que, com esforço próprio, ajuda do professor e de colegas, acaba por superá-las. Mentalmente isso é maravilhoso. Vencer desafios as torna mais fortes para tomadas de decisões. E o desenvolvimento motor faz com que as demais atividades do dia a dia se tornem mais simples”, destaca o professor.

Outro papel importante da prática de Educação Física é a aproximação dos alunos. O professor Mário conta que estamos em um momento em que o virtual domina as ações das crianças. Com isso, muitas delas estão próximas virtualmente, mas completamente distantes fisicamente. “Na aula de Educação Física os alunos estão realmente próximos, em contato uns com os outros. Neste momento, as relações de conflito se materializam, as dificuldades e alegrias se misturam, e a participação depende de ambos, mostrando que o coletivo é o que importa”.

FERRAMENTA DIDÁTICA

Luciana Haddad Ferreira, coordenadora pedagógica da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I do Colégio Integral (SP) indica que os jogos e brincadeiras são utilizados como ferramentas didáticas em todas as séries, aplicados conforme o que o professor quer ensinar. Assim, eles “ampliam a capacidade de raciocínio, permitem o exercício de criticidade e a reflexão”, frisa a educadora.

Para o professor de Educação Física do colégio, Leonardo Pignata, brincar é tão necessário para a criança quanto a alimentação, o carinho e faz com que ela adquira experiências significativas para o seu desenvolvimento. “Quando utilizamos o jogo e a brincadeira como estratégias de ensino, vamos a favor do aumento de vivências lúdicas no cotidiano das crianças. Também permitimos a manifestação infantil com toda sua intensa motricidade, sua capacidade de fantasiar e suas ações caracteristicamente lúdicas”, reforça.

Ao observar as ações da criança durante o jogo, pode-se descobrir, conforme cita o professor Leonardo, quais são os seus recursos de pensamento: caminhos percorridos; reconhecimento de erros e tentativas para superação; levantamento de hipóteses, estratégias de ataque e defesa, entre outros. Além disso, quando joga, a criança dá outras informações a serem consideradas, tais como: que tipo de postura adota, como se relaciona com parceiros, quais reações apresenta e como lida com os materiais. Por meio dessas experiências, a criança aprende a tomar decisões, resolver problemas, respeitar limites e enfrentar a realidade. (RP)

 

Saiba mais:

Colégio Mary Ward – [email protected]

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