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Guia para Gestores de Escolas

Dica – Comunicação Visual e Sinalização

Matéria publicada na edição 104| Dezembro 2014 – ver na edição online

Comunicação, Identidade Visual e Transmissão de Valores

Por Rafael Pinheiro

Comunicação, estética, elementos visuais e propagação de ideias. A sociedade contemporânea disponibiliza em diversos formatos, cores e projeções uma gama infinita de comunicação visual. A transmissão de informação através de imagens e signos acarreta valores, significados, memória afetiva e divulgação de marcas.

Tendo como ponto de partida os aspectos sócio-culturais de um público alvo à mensagem enviada, a criatividade com objetivo comunicacional de forma eficaz, utilizando imagens que exprimam de forma direta a ideia a ser veiculada, a comunicação visual é uma ferramenta fundamental e extremamente necessária.

No ambito escolar, os diversos campos da comunicação atingem funcionamentos das cidades, indicativos essenciais e formulações visuais. Fabiano Cruz, sócio-diretor de uma agência especializada em inovação e criatividade, afirma que a comunicação é “fundamental para posicionamento da escola e reflete parte da filosofia e metodologia adotada, pois, no final, a identidade visual de uma escola precisa trazer conforto e confiança aos pais e para os alunos sentimento de pertencimento àquela versão reduzida de sociedade”.

Segundo Fabiano, os recursos utilizados para a criação da identidade da instituição é uma continuidade da proposta de valor da empresa, então os elementos e recursos visuais precisam coexistir e continuar mantendo a mensagem clara que a instituição educacional quer propagar com o logotipo.

Os elementos gráficos, as cores e as disposições que constroem logomarcas, por exemplo, são relativas e não seguem um padrão estabelecido. “Eficiência nesta tarefa é trazer o significado (conceito) através de significante (grafismos, recursos, sons) que claramente é perceptível em toda a comunicação realizada. Com isso mitos que a escola SEMPRE ou NUNCA deve usar cores X, Y ou Z caem por terra”, destaca Fabiano.

A representação imagética deve ser refletida em todo o seu processo de construção, avaliando os conceitos, objetivos e valores intrínsecos da escola, bem como a ligação estética interna e externa. “Tudo resulta em experiência, e como este signo é apresentado”, ressalta o especialista.

CADASTRO DE ANÚNCIOS (CADAN)

Dentre as possibilidades em comunicação, o anúncio é um recurso frequentemente utilizado. E, para utilizar um anúncio indicativo, por exemplo, que visa apenas identificar, no próprio local da atividade os estabelecimentos e/ou profissionais que dele fazem uso ou até mesmo um anúncio especial, que possui características específicas, com finalidade cultural, eleitoral, educativa ou imobiliária, é necessário realizar um cadastro específico no Sistema de Licenciamento de Anúncios Indicativos (CADAN), segundo a Lei nº 14.223 de 26 de setembro de 2006.

De acordo com o site da Prefeitura de São Paulo, os anúncios indicativos deverão atender às seguintes condições:

I – quando a testada do imóvel for inferior a 10,00m (dez metros lineares), a área total do anúncio não deverá ultrapassar 1,50m² (um metro e cinqüenta decímetros quadrados);

II – quando a testada do imóvel for igual ou superior a 10,00m (dez metros lineares) e inferior a 100,00m (cem metros lineares), a área total do anúncio não deverá ultrapassar 4,00m² (quatro metros quadrados);

III – quando o anúncio indicativo for composto apenas de letras, logomarcas ou símbolos grampeados ou pintados na parede, a área total do anúncio será aquela resultante do somatório dos polígonos formados pelas linhas imediatamente externas que contornam cada elemento inserido na fachada;

IV – nas edificações existentes no alinhamento, o anúncio indicativo poderá avançar até 0,15m (quinze centímetros) sobre o passeio.

V – altura máxima de qualquer parte do anúncio indicativo não deverá ultrapassar, em nenhuma hipótese, 5,00m (cinco metros);

VI – quando o anúncio indicativo estiver instalado em suportes em forma de totens ou estruturas tubulares, deverá estar totalmente contido dentro do lote e não ultrapassar a altura máxima permitida, incluída sua estrutura.

VII – nos imóveis com testada igual ou maior que 100,00m (cem metros lineares) poderão ser instalados 2 (dois) anúncios com área total não superior a 10,00m² (dez metros quadrados) cada um, implantados de forma a garantir distância mínima de 40,00m (quarenta metros) entre eles.

A solicitação do licenciamento pode ser realizado através da internet (http://cadan.prefeitura.sp.gov.br/), através do link “Licenciamento de Anúncio”, devendo preencher um requerimento para cada anúncio. O requerimento receberá um Número de Protocolo no ato do preenchimento e os dados serão submetidos aos parâmetros da lei 14.223/06.

SINALIZAÇÃO

As sinalizações, principalmente nos ambientes internos, seguem duas propostas: a sinalização de segurança (como Perigo, Aviso, Cuidado, Atenção, entre outras);  a sinalização de Rota de Fuga e de Equipamentos de Combate a Incêndios definida através da IT-20 (Instrução Técnica Nº 20), expedida pelo Corpo de Bombeiros, que nesses casos obriga a utilização de material fotoluminescente, garantindo com isso a perfeita visualização da sinalização de Rotas de Fuga nos momentos de falta de energia no local; e as placas indicativas de salas, setores, entrada, saída, áreas de lazer, etc.

A sinalização interna é uma forma de organizar os espaços através de planejamentos. “Com este planejamento e melhor aproveitamento de espaços, a sinalização fica mais intuitiva e realmente se torna um suporte para quem nunca entrou na instituição e não uma ferramenta fundamental para não se perder toda vez que entra”, finaliza Fabiano. (RP)

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