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Guia para Gestores de Escolas

Dica – Intercâmbio Experiência Multicultural

Por Rafael Pinheiro

Atualmente, o domínio de outro idioma é tão importante quanto a formação acadêmica. Além de atender objetivos profissionais e de tornar a pessoa mais competitiva no mercado, falar outra língua com fluência – como inglês, espanhol e alemão, por exemplo – é uma boa maneira de interagir com outras culturas ao redor do mundo.

Um estudo lançado em fevereiro último, realizado por uma organização de educação intercultural, apresenta os destinos mais procurados pelos brasileiros para estudar idiomas entre julho/dezembro de 2016. O levantamento mostra que o Canadá segue na liderança como o país para o qual os intercambistas brasileiros mais viajam, seguido de Austrália e Estados Unidos – 38,1% escolheram o Canadá para aprender idiomas. Austrália respondeu por 14,3% das viagens e os Estados Unidos, 11%. Além destes três países, os brasileiros também deixaram o País para estudar idiomas na Irlanda (10,5% do total), Inglaterra (9,3%), Malta (5,1%), África do Sul (2,2%), Nova Zelândia (1,9%), Alemanha (1,7%) e França (1,3%).

Sandra Lima Argo, educadora e Diretora de Programas de Educação Internacional, acredita que ao viajar para aprender sobre uma cultura, ou para estudar, realizamos mais do que um intercâmbio, “vivenciamos partes de uma nova cultura que impactam a nossa formação pessoal e profissional, nos possibilitando compreender o mundo de outras formas. Concretizamos o entendimento de que há várias formas de se viver, de se aprender e de se relacionar mundo a fora. Com isso, ampliamos a nossa visão de mundo e desenvolvemos o nosso pensamento crítico”.

Nesse contexto, a experiência de troca de saberes, de imersão cultural diferente e o desejo por novos conhecimentos e, consequentemente, novos relacionamentos, evidencia uma experiência multicultural e, assim, transcende (apenas) a necessidade linguística, com a possibilidade de instaurar suas percepções e convivências em um ambiente de diversidade cultural. “É necessário um trabalho anterior a viagem para que o jovem, e mesmo o adulto, tenha pleno proveito, porém sabemos que cada pessoa assimilará essa experiência de maneira diferente”, destaca Sandra.

Segundo a educadora, os gestores e diretores que pretendem adotar programas de intercâmbio em suas instituições, devem buscar programas que estejam em concordância com seus valores e princípios educacionais. “A viagem de estudo sobre uma cultura deve ser bem planejada com atividades que desenvolvam habilidades pessoais e profissionais nos participantes, tais como: respeito à diversidade, desenvolvimento do pensamento crítico e oportunidades de resolução de problemas no novo ambiente cultural”.

Desse modo, todo o processo precisa ser bem planejado com uma logística de atividades que promovam diversão e aprendizado individual e coletivo. “Cada insitituição de ensino e cada participante devem compreender o objetivo dessa viagem ‘pedagógica’”, finaliza. (RP)

 

 

Saiba mais:

Sandra Lima Argo – [email protected]

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