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Guia para Gestores de Escolas

Dica – Móveis: Conforto e Funcionalidade

Matéria publicada na edição 122 | Outubro /2016

Por Rafael Pinheiro

Observando a disposição de uma sala de aula, seja ela de qualquer etapa de aprendizado ou faixa etária, verificamos que há uma característica de enorme significância: os móveis escolares. Atualmente, o ciclo estudantil contempla uma carga horária extensa e intensa, principalmente em instituições que disponibilizam plano de ensino integral. Projetar, então, uma sala de aprendizado (teórica, prática ou biblioteca escolar) merece atenção redobrada e avaliações de conforto, segurança e funcionalidade.

Móveis bem projetados de acordo com as normas técnicas e praticidades para atender os perfis de cada faixa etária de estudantes são importantes elementos de apoio no processo de ensino. Marcelo Rodorigo, administrador e responsável por uma empresa especializada em móveis para o segmento educacional, acredita que o tamanho da sala, quantidade e idade dos alunos, tipo de atividade que será exercida na sala, materiais e meios audiovisuais são quesitos que devem ser verificados. E, acima de tudo, “o mobiliário escolar deve respeitar normas nacionais e internacionais que foram desenvolvidas a partir de estudos antropométricos”.

A Resolução da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, por exemplo, determina que: a dimensão mínima da sala de aula dever ser de 20m2; o número de aluno por sala de aula deverá ser definido na proporção de 1 aluno por metro quadrado; é obrigatória a iluminação natural unilateral, preferencialmente à esquerda (do aluno, que se encontra em frente à lousa); é obrigatória a existência de iluminação artificial; a ventilação deverá ser, preferencialmente, cruzada. As normas, expedidas pelas Secretarias de Saúde, podem variar de Estado para Estado.

Ao adquirir móveis escolares, particularidades como “ergonomia, dimensões corretas para o uso, resistência, segurança e conforto dessem ser observadas”, aponta Marcelo. A dimensão mínima dos tampos de mesas deve ser considerada: o alcance dinâmico dos usuários, o espaço necessário para as tarefas a serem realizadas, incluindo o material e o dimensionamento da matéria-prima. As mesas devem permitir agrupamento, dentro de critérios pedagógicos contemporâneos, garantindo mobilidade. A resistência e a rigidez são características fundamentais das mesas e cadeiras escolares, demonstrando um alto grau de segurança, principalmente quando estiver em uso. Não podem, por exemplo, apresentar elementos facilmente removíveis.

Além das normas técnicas, das dimensões e adequações para cada idade, é de suma importância garantir o conforto nos objetos, já que os alunos passam uma boa parte de seu tempo na escola. “O conforto é um fator determinante no planejamento mobiliário, pois com conforto o aluno obtém maior desempenho, mantendo a concentração nas atividades e absorvendo melhor o conteúdo”, ressalta Marcelo. (RP)

Saiba mais:

Marcelo Rodorigo – [email protected]

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