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Guia para Gestores de Escolas

Dica — Saúde

Matéria publicada na edição 25 | Fevereiro 2007 – ver na edição online 

Muita atenção à saúde

A criança chegou bem à escola, mas pouco depois apresentou febre e vômitos. Outra caiu no pátio e machucou o joelho. Mais uma teve sangramento nasal durante a aula de Educação Física. Situações como essas são comuns em qualquer escola. Contar com uma enfermaria com pessoal capacitado e material adequado para um pronto atendimento é essencial em qualquer instituição de ensino.

A pediatra Ana Maria Escobar, do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo, recomenda que as escolas tenham pelo menos um funcionário treinado em primeiros socorros, mesmo que não seja um enfermeiro. “Se uma criança cair e quebrar um dente, é preciso ter noção de que procedimentos adotar para salvar o dente. Além disso, é essencial ter uma ficha médica de cada aluno”, finaliza.  No Colégio Magno, por exemplo, todas as quatro unidades, localizadas na zona sul de São Paulo, possuem uma enfermaria com uma enfermeira. Um médico pediatra, funcionário do berçário da escola, presta assessoria às enfermarias de todas as unidades. Segundo Maurício Tricate, diretor do colégio, a função do médico é levantar possíveis problemas de saúde dos alunos, treinar os funcionários das enfermarias e até mesmo tirar dúvidas dos pais em relação à saúde dos filhos. “Mas em nenhum momento o médico da escola substitui o pediatra das crianças”, diz.

No início do ano, o médico do colégio determina a lista de medicamentos que devem ser adquiridos para as enfermarias. “Somos extremamente radicais com esses medicamentos. Não compramos um remédio similar, mas somente aquele indicado pelo médico. E não utilizamos nenhum medicamento injetável”, afirma Maurício. As enfermarias possuem maca, armário para remédios e medidores de pressão. Na enfermaria da unidade Sócrates da escola, com maior fluxo de pessoas, há um eletrocardiograma e um ressuscitador cardíaco. “Se há um evento maior em outra unidade, podemos transportar para lá o ressuscitador”, informa. A escola treina periodicamente professores de Educação Física para o uso do aparelho. Quanto ao uso de medicamentos em situações de emergência, nada é ministrado ao aluno sem que os pais sejam previamente informados. “Mesmo que esteja prescrito na ficha médica do aluno, ninguém é medicado sem que antes a escola se comunique com os pais”, finaliza.

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