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Guia para Gestores de Escolas

Dica — Quadras Poliesportivas

Matéria publicada na edição 45 | Fevereiro 2009 – ver na matéria online 

Variedade em pisos e pinturas

As quadras poliesportivas costumam ser utilizadas pelas escolas em múltiplas atividades e por isso requerem uma atenção especial das mantenedoras, tanto na manutenção quanto em reformas e modernização. Principalmente nas férias, as escolas costumam  investir na reforma do piso e da pintura. São itens para os quais o mercado oferece inúmeras opções, que vão da resina em poliuretano ao tradicional piso com base asfáltica ou em concreto, passando por mantas vinílicas, gramas sintéticas, areia e até mesmo tacos de madeira. Também há muitas opções para acessórios, como alambrados  e iluminação.

O piso, no entanto, é o item principal na construção, reforma ou revitalização das quadras. Deve assegurar resistência, durabilidade, facilidade de manutenção e segurança. Em 2008, o Colégio Assunção investiu na reforma do piso de seu ginásio de esportes, optando pela tinta à base de poliuretano,  conhecida como “tinta de borracha”. O ginásio possui duas quadras paralelas e também oferece a possibilidade de se utilizar o piso como quadra única em jogos oficiais de voleibol e handebol. “Utilizamos cores bem contrastantes que, aliado ao tipo do material, deixou bem evidentes as linhas demarcatórias entre uma quadra e outra, entre uma modalidade e outra, facilitando o trabalho da arbitragem”, observa Marcus Arryn, coordenador da área esportiva do Colégio Assunção e professor de Educação Física.

Marcus Arryn destaca, entretanto, que um outro aspecto também pesou na escolha do material: a segurança dos alunos e esportistas. Segundo ele, o emborrachado “absorve bem o impacto” e confere uma boa aderência entre o solado dos tênis e o piso.  O Colégio destina 95% do uso de suas quadras internas à prática esportiva, diz o coordenador, em aulas curriculares e treinamentos. O ginásio do Colégio Assunção funciona ainda como a “casa” da equipe de voleibol feminino do Bradesco Finasa Osasco, que utiliza o espaço para o treinamento das categorias mirim, infantil e pré-juvenil e para os jogos oficiais do campeonato paulista. À noite, o ginásio é locado para empresas. “Tínhamos várias opções para o piso das quadras internas, mas escolhemos aquele que, na relação custo versus benefício, nos proporcionaria um resultado melhor para o tipo de uso que temos”, avalia o coordenador.

As tintas à base de poliuretano são mais indicadas para espaços fechados e cobertos, como é o caso do ginásio do Colégio Assunção, observa Osvaldo Mundel, diretor comercial de empresa especializada em tecnologia de superfícies. Já em contato com a água da chuva, por exemplo, o piso se torna escorregadio. Assim, para ambientes externos, tem sido muito comum, segundo Mundel, a aplicação do Sistema Laykold, fornecido pela Petrobrás, em pisos de base asfáltica ou de concreto. Essas bases recebem regularizadores asfálticos, acrílicos e, posteriormente, pasta acrílica para pintura.

O piso com base asfáltica é o ideal para a prática esportiva porque é flexível, observa Osvaldo. Mas justamente por isso, ele demanda cuidados especiais, como a restrição ao uso de mesas, cadeiras e dos calçados não apropriados às modalidades esportivas. Já o piso com base de concreto, mais resistente, é indicado para as quadras que abrigam diferentes atividades, como apresentações de festas juninas, gincanas e feiras culturais e de ciências.

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