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Guia para Gestores de Escolas

Dica – Economia de Água

Matéria publicada na edição 14 | março 2006 – ver na edição online 

 A escola entra no ritmo da economia

Além de ser tema para projetos a serem trabalhados com os alunos das diversas faixas etárias, a necessidade de economia de água deve estar prevista também nas instalações da escola. Ou seja, de nada adianta os professores ensinarem a importância da economia de água em sala de aula se no próprio prédio da escola há desperdício e mau uso da água.

Há inúmeros produtos no mercado voltados para a economia de água, e que substituem, com enorme vantagem, os mais antigos, já que os fabricantes de louças, metais e sistemas de descarga tiveram de adaptar seus produtos as novas normas para o consumo de água estabelecido pelo Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade da Habitação (PBQPH), desenvolvido pelo Governo Federal. É o caso dos vasos sanitários. Segundo a Deca, fabricante de louças e metais, os modelos mais modernos usam apenas seis litros de água para o sifonamento – processo que leva os dejetos para o esgoto – contra os comuns nove e 12 litros das bacias antigas. Para locais que usam o sistema de caixa acoplada, a Deca desenvolveu um modelo com dois botões: um para líquidos, que dá um volume de 3 litros, e outro para sólidos, que libera 6 litros. Além da opção de trocar as bacias por modelos mais atuais, deve-se também regular a válvula de descarga e procurar constantemente sanar vazamentos.

O uso de arejadores nas torneiras, uma tela que funciona misturando ar na água, produzindo um efeito de jato forte, é outra forma de economizar água com baixo investimento. Os registros reguladores de vazão também são de fácil instalação: colocados entre o flexível e a parede, eles regulam a quantidade de água que passa pela torneira. Agora, se a escola pretende investir mais, a melhor saída é instalar torneiras econômicas. No caso de reforma da escola ou construção de um novo prédio, as tendências apontam para o reuso da água, seja da água servida ou da água de chuva. Através de uma rede de captação, com posterior tratamento e bombeamento da água, ela pode ser reutilizada nos sistemas de descarga, na limpeza ou rega de jardins.

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