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Guia para Gestores de Escolas

Dica – Quadras

Matéria publicada na edição 12 | janeiro 2006 – ver na edição online 

Conforto e segurança para a prática esportiva

Quando o assunto é a manutenção ou construção de quadras esportivas na escola, é preciso contar com os serviços de empresas especializadas. Quadras com piso de cimento são mais indicadas para escolas que usam o espaço para outras atividades, além do esporte. Isso porque o piso asfáltico não permite o tráfego de patins, skate, bicicleta ou sapatos com salto. Ambas necessitam de manutenção periódica. As quadras de concreto devem ser lixadas e retiradas imperfeições, como buracos, trincas e rachaduras, e finalmente pintadas. No caso de quadras asfálticas, também é necessária pintura, que só deve ser realizada por empresas especializadas nesse tipo de material. As quadras de base asfáltica são compostas de pedra brita graduada, em vários tamanhos, emulsionadas com asfalto frio e compactadas com rolo compactador mecânico. Depois dessa base preparada, o piso recebe duas demãos de lama asfáltica especial, uma camada de resina regularizadora e duas demãos de pintura acrílico-vinílica nas cores combinadas.

O alambrado complementa a quadra, evitando que as bolas saiam fora do espaço do jogo. A estrutura do alambrado é construída em tubo galvanizado que, para maior durabilidade, deve ser pintada a cada dois anos, com fundo galvanizado e esmalte sintético. Fazer um travamento inferior com tubos e colocar cabos de aço entre a malha, especialmente atrás dos gols, costuma evitar o surgimento das “barrigas”, que dão um aspecto feio ao alambrado. Nos alambrados, é utilizado arame com fio 12 ou 14, revestido de PVC, em malhas de 2×2 polegadas (para tênis) ou 3×3 polegadas (demais modalidades). Redes de nylon na parte superior das quadras podem complementar o alambrado.

Escolas que dispõem de espaço podem optar por um ginásio coberto. Neste caso, é construído um piso flexível, que evita lesões musculares nos esportistas, com base de neoprene com 10 milímetros de espessura. Sobre ela, barrotes de peroba de cinco por cinco centímetros recebem placas de compensado de 10 ou 15 milímetros. Por último, são colocadas as réguas de assoalho de madeira. O assoalho fica nove centímetros distante do contrapiso. A madeira é instalada em sua forma bruta. Depois, é lixada, recebe uma camada de seladora, que a prepara para receber a tinta de poliuretano usada nas demarcações e o verniz de poliuretano, que garante a abrasão necessária para que o tênis deslize, sem escorregar.

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