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Guia para Gestores de Escolas

Dica: Educação Financeira – Dinheiro em Pauta

 

Por Rafael Pinheiro

Visualizamos diariamente nos noticiários os impactos que as questões de ordem política e econômica afetam nossa vivência com a sociedade e os desdobramentos em todas as áreas que circulamos. Pensando a educação como eixo central e propagador de novas ideias, conhecimentos e conscientização de problemáticas que nos cercam, percebemos a importância da inserção da educação financeira nas escolas.

Atualmente, mais de 1500 escolas privadas e centenas de instituições públicas de todo o país adotam um programa de educação financeira para seus alunos, desde o ensino infantil ao médio. Um aspecto que demonstra a importância de crianças e jovens terem essa educação financeira no ambiente escolar é o fato de que este tema é um processo comportamental, ou seja, passa por uma desmistificação e compreensão de que não basta saber (apenas) as operações matemáticas, é preciso mudar os hábitos da relação com o dinheiro.

Reinaldo Domingos, educador financeiro e presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), acredita que um dos pontos de maior relevância para a inclusão desse ensino na grade curricular, é a possibilidade de englobar diversos públicos de uma só vez, tornando o processo mais eficiente. “Assim, crianças, jovens e adultos (corpo docente, pais/responsáveis e comunidade) têm a oportunidade de aprender como utilizar e administrar os recursos financeiros, sendo que, para cada faixa etária, há um material próprio e uma linguagem apropriada, para melhor entendimento e aproveitamento das informações”.
De acordo com Reinaldo, a principal estratégia que deve ser adotada para implantar essa educação nas escolas é, sem dúvida alguma, a conscientização. As famílias, as escolas e os governantes, cita o educador, precisam entender a importância do assunto para a sociedade como um todo e a eficácia em inseri-lo o quanto antes na vida das pessoas (já na fase infantil), pois a absorção de conhecimento é maior, auxiliando na formação de comportamentos e hábitos em relação ao uso e a administração correta dos recursos financeiros.
“Os princípios da educação moderna visam a formação de cidadãos pensantes, críticos e autônomos, e a educação financeira vai totalmente ao encontro dessa linha. Sem contar que a educação financeira trabalhada em sala de aula se relaciona com outras áreas do conhecimento, abrangendo os cinco temas transversais: Ética, Saúde, Meio Ambiente, Pluralidade Cultural e Orientação Sexual – seguindo os princípios estabelecidos pelos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais)”, finaliza. (RP)

Saiba mais:

Reinaldo Domingos – [email protected]

 

 

 

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