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Guia para Gestores de Escolas

Dica: Robótica – Ensino na Prática

Matéria publicada na edição 117 | Abril 2016 – ver na edição online

Por Rafael Pinheiro

No atual currículo pedagógico – tanto para o ensino fundamental como para o ensino médio – algumas alterações começam a trilhar novos horizontes, percebendo anseios diferenciados, métodos pedagógicos pautados pela prática e olhares atentos aos desdobramentos que ocorrem nas salas de aula.

Assim, podemos destacar a robótica educacional como um dos eixos transformadores que agregam conhecimentos e experiências únicas que são facilmente incorporadas em todo o campo do saber do aluno. “Acredito que os maiores benefícios que os alunos que participam das aulas de robótica e programação podem levar para as disciplinas regulares são autonomia, facilidade para se expressar e comunicar com mais eficácia e organizar ideias de forma mais eficiente”, diz Paulo Fontes, Assessor de Tecnologia Educacional do Colégio Albert Sabin.

A educação robótica tem por característica a existência de um ambiente de aprendizagem onde o aluno pode montar e programar um robô ou sistema robotizado. Essa aprendizagem acontece em uma sala específica através da utilização de robôs ou conjuntos de peças, motores, sensores, software de programação, controle, entre outros.

O Colégio Albert Sabin, localizado na região oeste de São Paulo, inseriu as aulas de robótica em sua grade no ano de 2014, através de um “parceiro que pudesse nos trazer sua experiência, para que entendêssemos o funcionamento dessa atividade, até então inédita para nós”, conta Paulo. E, a partir deste ano, “definimos que tomaríamos a frente das aulas de robótica e desenvolveríamos um novo modelo de curso, que trouxesse mais liberdade de criação para os alunos e que abrisse outras possibilidades de trabalho”.

Na estrutura física do colégio, para viabilizar a implantação dessas aulas, houve a substituição de computadores desktops por notebooks, bancadas mais amplas para que os alunos tivessem mais espaço para produzir e prototipar. Em relação aos materiais, conta Paulo, a escola optou por não trabalhar com nenhum kit pronto de robótica, mas sim com componentes que permitissem que os alunos criassem usando materiais simples de prototipação, como papelão, cola quente e componentes eletrônicos. Quanto à metodologia, “nosso foco principal é proporcionar aos alunos a oportunidade de vivenciar o faça você mesmo, para que eles sejam os protagonistas das aulas”. (RP)

Saiba mais:

Paulo Fontes – [email protected]

 

 

 

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