Escola, Educação e Parcerias
André Rímoli Costi
A partir dos anos 2000, muitas escolas particulares se estabeleceram no mercado a fim de atender uma demanda carente de bons serviços, devido a queda da qualidade de ensino das instituições públicas.
A alta competitividade entre instituições de ensino no segmento privado, fez com que gestores e mantenedores procurassem alternativos a fim de sanar dificuldades e deficiências com relação a serviços extracurriculares, melhorando sua prestação de serviço.
Agregar valor para uma marca, nos dias de hoje, significa maior competitividade, poder de mercado e maior capacidade de satisfação de clientes.
Com toda essa estrutura, cada vez mais escolas de Educação Infantil até o Ensino Médio procuram parcerias com academias de ginástica, assessorias esportivas para implantação de escolas esportivas, escolas de idiomas, enfim, alternativas para que sua marca e prestação de serviços possam alcançar diferenciais.
Com essas parcerias, as organizações encontraram uma forma de assumir responsabilidades relacionadas a uma prestação de serviços mais completa e abrangente, e ao mesmo tempo, reduzir seus custos não somente com funcionários e impostos, mas também na seleção, recrutamento e controle de qualidade de seus serviços.
Essa prática vem crescendo gradativamente, pois foi a forma encontrada para que algumas escolas pudessem se concentrar em suas atividades fim, que normalmente não são aquelas direcionadas à organização e estruturação de atividades extracurriculares, e dessa forma não tivessem que se preocupar com as atividades meio.
Algumas escolas podem não possuir espaços adequados para determinadas práticas esportivas, necessitando de adequações para o desenvolvimento dessas e de outras atividades. Com isso, a busca por parcerias nesse segmento se tornou uma necessidade do mercado para uma prestação de serviços mais diferenciada, sendo incorporada e alinhada à filosofia e a adequação do ambiente onde estão acontecendo às atividades.
Essas parcerias podem ajudar na consultoria de empreendimentos físicos, como uma melhor adequação dos espaços para a prática das atividades, profissionais capacitados, prestadores que possam contribuir com recursos, inclusive materiais, para implantação de sistemas de trabalhos voltados para uma melhor qualidade de vida, maior produtividade profissional e bem estar físico e mental.
Sabendo que a qualidade de vida é uma das coisas mais valorizadas nos dias de hoje, a busca por práticas extras está sendo muito intensa nos grandes centros e quanto o menor deslocamento e maior confiança no espaço em que a atividade é proposta maior a possibilidade de adesão a um programa, e o fato do desenvolvimento das atividades acontecerem dentro de um ambiente escolar, de conhecimento de pais e alunos, pode significar uma maior comodidade, com isso, uma maior aderência a essas atividades, fortalecendo o ambiente escolar onde a proposta está inserida.