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Guia para Gestores de Escolas

Escola ubíqua, Educação mesclada

A escola da educação básica passa pela maior, mais profunda e irreversível transformação já experimentada em sua história nos últimos 200 anos, e caminha para ser ubíqua. Ubiquidade se refere a ser onipresente, isto é, estar digitalmente em toda parte e ao mesmo tempo para todos – bastando que um estudante, um educador, um gestor e outros atores educacionais estejam conectados à Internet.

Não se trata, em absoluto, do antigo modelo de “Educação a Distância” (EaD), mas de uma Educação Mesclada, onde o presencial e o remoto conviverão complementarmente, e o digital e o não-digital farão parte da normalidade. Além disso, as plataformas digitais integrarão soluções educacionais capazes de entregar a gestão da informação, da comunicação, da colaboração e do conhecimento.

No entanto, é preciso reconhecer que o país não está preparado para empreender esta mudança na Educação completamente e a simples transferência do modelo presencial antigo para o remoto digital demonstrou, em pouco tempo, a falência absoluta deste modelo de ensino. Por esta razão se faz necessário – e de modo urgente – promover a formação profissional continuada de gestores e educadores em âmbito nacional, sendo que para isso será preciso contar com um PLANO DE ESTADO PARA A EDUCAÇÃO (2021-2030), o qual se irradiará para cada estado e cada município brasileiro.

Sim, ainda que pesem muitas dificuldades, isso é possível fazer, é preciso realizar. A Educação brasileira estará sendo estraçalhada, em pouco tempo, se nada for feito. Por isso o momento exige senso público de todos os cidadãos e das autoridades para levar adiante um plano consistente, sério e de grande envergadura para valorizar e respeitar esta e as próximas gerações, caso contrário as gerações estarão sob risco de um retrocesso cultural e socioeconômico jamais experimentado, pois os modelos clássicos de escola, educação e ensino simplesmente não existirão mais.

Buscando soluções para este macroproblema, foi concebido o Programa BRASIL, EDUCAÇÃO 4.0, no qual, dentre outras ações, se pode destacar os seus quatro eixos fundamentais:

1 – Promover um amplo programa de pós-graduação com base em Educação 4.0 (Especialização para docentes e Master Business Innovation para gestores) em caráter de urgência, que possa ser executado por Instituições de Ensino Superior, privadas e públicas, a partir de um edital certificador, de modo que todo o contingente de 2,2 milhões de profissionais da educação brasileira seja plenamente alcançado.

2 – Com esta formação de base será possível a cada uma das mais de 180 mil escolas brasileiras empreender um Plano Estratégico para Gestão da Inovação na Escola (ProGIE), já que seu contingente profissional estará efetivamente apto para realizar este plano com resultados efetivos.

3 – Uma linha de financiamento de longo prazo, a ser disponibilizada para as instituições privadas e em convênios de PPP para que a Superestrutura (onde se situam as pessoas), a Mesoestrutura (onde acontecem os modelos de ensino-aprendizagem) e a Infraestrutura (principalmente a de natureza digital) sejam atualizadas, a partir de um Plano Estratégico de Gestão da Inovação (ProGIE), portanto com uma abordagem orgânica e sistêmica, valorizando as pessoas e o desenvolvimento de competências, habilidades e conhecimento teórico que sustente, de forma continuada, os processos de inovação na escola.

4 – O desenvolvimento de plataformas digitais que façam uso de inteligência artificial e conteúdo digital altamente qualificado para servirem como aliadas dos estudantes e educadores em processos de ensino-aprendizagem personalizados, desde a Educação Básica até a Superior.

Com uma proposição responsável, bem estruturada e qualificada, projeta-se alcançar, em 4 anos, resultados efetivos de inovação para cada instituição educacional brasileira, a base necessária para conduzir a era da Escola Ubíqua que realiza uma qualificada Educação Mesclada.

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