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Guia para Gestores de Escolas

Escolas levam o debate eleitoral para a sala de aula, estimulam a produção de charges políticas críticas e explicam aos alunos a dinâmica de uma eleição por meio de projetos colaborativos

Utilizando a tecnologia como aliada, estudantes da Educação Infantil e do Ensino Fundamental de todo o país debatem ideias, trocam experiências e elegem os próprios candidatos 

A eleição para presidente e, em alguns estados, também para governador, continua na pauta da imprensa, das conversas com a família e com os amigos e nas escolas também.

É o caso do Santa Mônica Centro Educacional, no Rio de Janeiro,  que estimulou seus alunos a traduzirem a seriedade do momento eleitoral com muito humor por meio de charges eleitorais.  Sem restrição a qualquer tema. Mas, em cumprimento à Lei  9.045/97, não foram aceitas charges que degradassem ou ridicularizassem qualquer candidato, partido ou coligação. As charges abordaram assuntos como corrupção, desvio de dinheiro, má gestão, compra e venda de votos, entre outros. “É fundamental exercitar o senso crítico desde cedo e preparar as crianças e jovens para a prática da cidadania”, explica Hermínia Parente, Diretora de Ensino do Santa Mônica Centro Educacional. Segundo ela, os alunos fizeram caricaturas, inventaram personagens, criaram slogans e legendas, enfim, usaram todos os recursos disponibilizados pelo projeto Mostras Virtuais do Educacional para expressar suas opiniões,  individualmente ou em grupo.

Já o projeto colaborativo “Eleições no Espaço”, direcionado aos alunos da Educação Infantil e 1º ano do Ensino Fundamental I,trabalhou o debate eleitoral de forma lúdica.

Usando elementos do Sistema Solar, alunos de 403 turmas de escolas de todo o País aprenderam toda a dinâmica do processo – desde as prévias até o voto na urna eletrônica – e engajaram também os familiares. No Instituto Batista Ida Nelson, em Manaus, (AM), por exemplo, 11 turmas – cerca de 270 alunos – se envolveram nas atividades, defenderam um

astro do espaço como candidato, elaboraram as propostas, cartazes, jingles e slogans, santinhos, vídeos e discursos para convencer aos outros alunos de que possuíam o “melhor plano de governo”. “Queremos mostrar às crianças que a eleição é um direito a ser comemorado e um momento muito importante na democracia de qualquer país”, explica Dhenid Nobre, professora responsável pela aplicação do projeto na escola.

O projeto “Eleições no Espaço”também permite a troca de experiências com outras escolas: em um exercício completo de cidadania. Andréa Maia de Santana, Gerente de portais, da Educacional Projetos explica que as 403 turmas, de diferentes escolas, de diferentes regiões do país,  que participaram da atividade, fizeram campanha para cinco candidatos: Sol, Lua, Marte, Saturno e Cometa Holmes, e até o dia 27 de outubro, quando se encerra a eleição, lutam por votos para seus partidos não só em seus “colégios eleitorais”, mas dos pais e de todos da comunidade da rede social educativa. A eleição é outro ponto forte do projeto, pois se dá em uma urna virtual bastante similar à urna de verdade. A disputa entre os cinco candidatos está acirrada e a campanha continua nas escolas participantes para eleger, entre os cinco, o presidente do espaço.

“’Eleições no Espaço’” é um exemplo claro das possibilidades criadas pela internet para a pedagogia de projetos, que prioriza a colaboração entre estudantes na busca de objetivos comuns e incentiva o diálogo entre escolas geograficamente distantes”,  finaliza Andréa Santana

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