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Guia para Gestores de Escolas

Estudantes propõem soluções para os principais problemas mundiais

Alunos do Poliedro são protagonistas de uma das maiores simulações estudantis do País da Assembleia Geral da ONU, o PoliONU. Os alunos terão uma intensa programação, entre 28 de junho e 1º de julho, para debater as principais adversidades enfrentadas pela humanidade

Quantos jovens comprometeriam o início das férias escolares de julho para se debruçar na solução dos principais problemas que atingem a humanidade, como a questão dos refugiados ou a violência nas comunidades brasileiras? Cerca de 600 alunos do Ensino Médio de todo o País decidiram trocar os primeiros dias do descanso pela simulação do PoliONU, iniciativa organizada há 13 anos pelo Colégio Poliedro, em sua unidade de São José dos Campos (SP). Trata-se de uma das maiores simulações estudantis do País, que discutirá problemas econômicos, políticos, climáticos e sociais.

O evento acontece de 28 de junho e 1º de julho. A extensa agenda é rigorosamente cumprida pelos estudantes, paramentados com trajes típicos dos países representados. Eles dividem os papéis de diplomatas, delegados, juízes, congressistas e jornalistas. A simulação é tão realista que alguns comitês são discutidos inteiramente em inglês.

Em sua décima terceira edição, a qualidade dos debates promovidos avança cada vez mais. “O aluno pode associar teoria à prática, dando um significado às informações que aprendera. Ao debater e refletir sobre grandes problemas mundiais, adquire empatia e reconhece que questões de lugares distantes são também problemas dele. Torna-se um jovem cidadão mais crítico e respeitoso com as diferenças e problemáticas do mundo”, afirma Frederico Blumenhagen, professor de História do Colégio Poliedro e coordenador do PoliONU.

De acordo com Raira Castilho, aluna do 2º Ano do Ensino Médio do Colégio Poliedro e Secretária-Geral Administrativa do PoliONU 2018, essa grande simulação tem o potencial de mudar o modo como os participantes enxergam o mundo, além de aperfeiçoar a oratória e ser extremamente importante para o currículo. “O PoliONU me faz acreditar que as pessoas podem, de fato, mudar o mundo. Além disso, os participantes do PoliONU acabam tendo outra dimensão relacionada à escolha profissional, como optar por Relações Internacionais, Direito e outras qualificações vivenciadas”, conta.

Segundo o professor de Filosofia do Colégio Poliedro, Paulo de Tarso, é emocionante ver como o PoliONU tem amadurecido e mobilizado cada vez mais alunos. Tarso participou da organização do 2º PoliONU como estudante e hoje é professor orientador das edições. “A cada ano, a qualidade do evento aumenta, aprofundando ainda mais as discussões e exigindo cada vez mais de seus delegados”, ressalta.

Essa edição conta com novidades importantes. A primeira relaciona-se ao fato de que alguns dos comitês são de organizações internacionais que não fazem parte do Sistema ONU, mas que têm grande importância regional – como é o caso do Conselho Europeu e da Organização dos Estados Americanos (OEA). Além disso, o evento terá foco na sustentabilidade com os alunos recebendo um pen drive com o guia do evento, visando evitar o desperdício de papel.

Cada detalhe do PoliONU é pensado pelos estudantes, desde o conteúdo de palestras até a organização. O corpo docente apenas orienta no que for necessário. No início de cada evento forma-se uma mesa composta por alunos do comitê organizador, o mantenedor do Colégio Poliedro e do Sistema de Ensino, Nicolau Arbex Sarkis, os gestores do Colégio e convidados externos, que fazem palestras de abertura focadas em temas relacionados às questões trabalhadas nas discussões ao longo do evento.

Neste ano, o PoliONU contará com a representação de 19 ONGs, 4 multinacionais, 20 veículos de imprensa, 107 países e 12 comitês: Conselho de Segurança das Nações Unidas, Organização Mundial da Saúde, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Conferência de Bandung, United Nations Security Council, Organização dos Estados Americanos, Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, Fundo das Nações Unidas para a Infância, Assembleia Geral das Nações Unidas, Conselho do Ártico, Conselho Europeu e Tribunal Penal Internacional (TPI).

Os comitês irão abordar assuntos como relevantes como “O conflito étnico, a crise de refugiados e as violações dos direitos humanos em Myanmar”, “A ausência dos direitos humanos nas favelas ao redor do mundo”, “O combate à corrupção e o fortalecimento das democracias fragilizadas na América”, “Intermediações e ações de prevenção às perseguições religiosas”, entre outros.

A Conferência de Bandung, que será simulada pelos alunos, ocorreu em 1955 e marcou uma ruptura histórica dos países até então tidos e tratados como periféricos, subdesenvolvidos e colonizados. Nela, os estudantes vão tratar da “A luta anti-imperialista e a formação do terceiro-mundismo”.

A 13ª edição do PoliONU conta com o patrocínio de English Life, Experimento Intercâmbio Cultural, Schulen Partner der Zukunft, Goeth Institut, Huesker e apoio da Cacau Holic, F3Entretenimento e Promover Eventos.

Mais informações sobre o PoliONU em www.colegiopoliedro.com.br/polionu.

Assista ao vídeo do PoliONU 2017:

Para saber mais a respeito do Colégio Poliedro, acesse: www.colegiopoliedro.com.br.

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