Excesso de peso na mochila escolar prejudica saúde de crianças e adolescentes
O uso contínuo da mochila pesada pode causar desvios posturais, dores e até doenças mais sérias na coluna, como hiperlordose e escoliose
Cadernos, livros, estojos e apostilas, sobrecarregam a mochila dos alunos, e o peso transportado por eles diariamente preocupa pais, professores e especialistas. Pesquisas mostram que alguns estudantes chegam a carregar mais de cinco quilos em material escolar, muito acima do recomendado. A Sociedade Brasileira de Ortopedia prevê que cerca de 70% dos problemas de coluna na fase adulta, são causados pelo peso e esforços repetitivos na infância e adolescência, sendo comum ver nos consultórios uma maior movimentação de estudantes se queixando de dores, durante o período letivo.
De acordo com o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), a mochila transportada não pode ultrapassar 10% do seu peso corporal. “O peso carregado nas mochilas também deve ser bem distribuído. Por exemplo, mochilas com uma alça só acarretam sobrecarga em um lado do corpo, podendo causar desvios posturais graves”, explica o fisioterapeuta especializado em ortopedia, traumatologia e esportes e sócio-fundador da Club Físio, André Nogueira.
As consequências desse peso abusivo são progressivas e chegam a criar problemas graves de saúde. Segundo Nogueira, os primeiros sintomas são dores na coluna “A dor, causada pelo excesso de peso, pode gerar complicações na qualidade de vida do estudante, afetando seu rendimento na escola, no esporte e nas atividades diárias. Em longo prazo, o aluno pode ter alterações posturais, tais como escoliose, hiperlordose e hipercifose”.
A preocupação em torno do excesso de peso nas mochilas já é realidade no Congresso Nacional e em alguns colégios da capital paulista. Um projeto de lei apresentado pelo deputado Fábio Mitidieri (PSD/SE), em novembro de 2015, tem o objetivo de delimitar o peso da mochila utilizando como parâmetro 10% do seu peso corporal.
Para que seus alunos transitem sem peso todos os dias, a Escola Internacional de Alphaville, instituição bilíngue localizada em Barueri na Grande São Paulo, oferece armários individuais para que deixem seus materiais na escola, levando em conta a saúde. “Pensamos na praticidade de ter todos os livros e cadernos à mão a qualquer momento e, ao mesmo tempo, na importante questão de os alunos não levarem esses materiais, diariamente, para a casa”, afirma Fabiana Litrenta, coordenadora do Junior 4 e Junior 5 (4º e 5º ano do Ensino Fundamental).
Além dos armários, também é recomendado por docentes e especialistas que os alunos utilizem a mochila de rodinhas. “Todas as vezes que alguma família nos questiona sobre o indicado, recomendamos, sem a menor sombra de dúvida. Esse modelo com rodinhas que faz com que a criança e/ou adolescente não fique com a coluna curvada para carregar o material e nem levá-lo nas costas”, conta Fabiana. Já o fisioterapeuta André Nogueira, indica, além da mochila de rodinhas, “levar apenas o material necessário para o dia de aula; evitar mochilas com apenas uma alça; e manter a mochila justa nas costas da criança (nunca na altura do bumbum ou pernas)”.
Sobre a club físio
Fundada em 2011, a Club Físio é uma clínica de fisioterapia que atua nas áreas de ortopedia, esportes, traumatologia, atm e pilates. Com amplo espaço e fácil acesso, a empresa está localizada em uma das principais avenidas da cidade de São Paulo – Avenida Faria Lima, e conta com profissionais altamente qualificados. Além disso, a club físio realiza atendimento personalizado ao público da terceira idade, atletas profissionais e amadores e atendimento domiciliar.
Sobre a Escola Internacional de Alphaville
A Escola Internacional de Alphaville diferencia-se por seu projeto educacional arrojado e adequado à sociedade contemporânea. Foi criada segundo as mais avançadas e eficientes conquistas na área de educação, garantindo uma formação bilíngue (português-inglês) altamente qualificada, ao preparar seus 710 alunos de 17 nacionalidades para um mundo competitivo por meio de uma visão pluralista e de incentivo às múltiplas competências e habilidades. Hoje, cerca de 15% dos alunos são estrangeiros, sendo a maioria, filhos de executivos expatriados. Dentre os projetos, aulas de empreendedorismo, aulas de educação financeira, o Life@School Tablet Program – que alia atividades pedagógicas ao uso de iPads – e o projeto de voluntariado Janelas para o Futuro.