Família e Escola: Parceria, relacionamento, interação e novas dinâmicas
Por Rafael Pinheiro / Fotos Divulgação
A pandemia do novo coronavírus reformulou todo o sistema educacional, instaurando mudanças urgente e alternativas eficazes para o cotidiano escolar – e suas respectivas relações e desdobramentos. Desse modo, a densa ligação entre família e escola sofreu reajustes, já que o processo de aprendizado saiu das salas de aula e adentrou as salas residenciais. Assim, a pandemia não só aproximou familiares do cotidiano escolar dos/as filhos/as, como construiu um elo, uma parceria e uma nova relação entre pais/mães/responsáveis e instituições de ensino
A relação família-escola é, de fato, significativa para o desenvolvimento de cada estudante. A escola, por um lado, é a porta do conhecimento, da sociabilidade, um universo repleto de descobertas, experiências e vivências que compõem a jornada de cada aluno/a. A família, por outro lado, é a representação mais poderosa na influência e no desenvolvimento da personalidade e formação de consciência da criança. A base estabelecida no âmbito familiar provoca uma sensação prazerosa às crianças, que encontram um espaço natural para seu desenvolvimento, cultivo de valores humanos, solidificação da responsabilidade e uma segurança inigualável.
Tendo a inserção do convívio familiar na escola como um dos temas de grande destaque, é interessante refletir, sobretudo na atualidade pandêmica que atravessamos, quais são as mudanças, as novas dinâmicas e as reformulações construídas nos últimos meses entre pais/mães/responsáveis e as instituições de ensino.
Com o intuito de ampliar o debate sobre essa temática, reunimos, neste especial, falas de diretores, psicólogos, gestores, coordenadores e assessores pedagógicos, empresários e professores, respondendo o seguinte questionamento: Qual a importância da relação entre família e escola, e como manter esse elo em tempos de tantas mudanças e de planejamentos para um novo ano que se inicia?
“A atual conjuntura imposta às instituições educativas em função da pandemia transformou de maneira acentuada a relação família-escola. Nunca foi tão necessário um estreitamento dessas relações. Com o ensino remoto, os processos de ensino-aprendizagem ganham novas territorialidades e a família precisa, cada vez mais, se conectar com a escola e suas demandas. É nessa parceria que cada aluno poderá ser acompanhado de forma efetiva e se desenvolver intelectualmente. Para a manutenção desse elo é fundamental a diversificação dos canais de comunicação. A troca entre a família e a escola precisa ser rápida e constante, no entanto é preciso garantir as dimensões do público e do privado. Família e escola precisam ter clareza dos seus campos de atuação. Planejamento partilhado, espaços de diálogo sistemáticos e acolhimento socioemocional serão os pilares para toda escola em 2021.”
Alexandro Alberto Pereira – Orientador Educacional dos Anos Finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio do Colégio Renascença
“A pandemia reforçou a necessidade da participação da família no acompanhamento da vida escolar dos filhos, principalmente porque, agora, a educação está dentro de suas casas. O pai, a mãe ou o responsável consegue ver quais são as atividades desenvolvidas e, por isso, o envolvimento familiar tornou-se maior. Este é um ponto positivo para as famílias: escola e família precisam estar em sinergia. O contrário também é verdadeiro. Filhos passaram a fazer parte da rotina de estudos dos pais. Temos relatos de estudantes da Anhanguera que precisaram dividir os equipamentos (seja notebook, celular, etc.) com os filhos para que pudessem participar de seus compromissos de ensino ao mesmo tempo. Para manter o elo entre responsáveis e instituições, acredito que a palavra-chave seja participação. É preciso que as instituições de ensino criem dinâmicas participativas, como reuniões on-line e pesquisas. As escolas precisam incentivar a participação da família para que, juntos, decidam o que pode ser melhor para a o próximo ano.”
Alexey Carvalho – Doutor em Educação e Diretor da Faculdade Anhanguera de Osasco (SP)
“O ano de 2020 tem sido bastante desafiador para todos, o cenário pandêmico que se instaurou trouxe muitas angústias e incertezas. Diante de toda essa situação, fez-se necessário a adaptação de novos modelos educacionais, tanto no que diz respeito a educação escolar como também na educação familiar. Os pais e/ou cuidadores tiveram que adotar um importante papel para auxiliarem os seus filhos nos afazeres escolares – eles estão servindo de coadjuvantes aos professores para que as crianças consigam dar continuidade aos estudos, mas todo esse esforço não tem sido fácil para nenhuma das partes. Infelizmente, muitos conflitos têm ocorrido e isso tem gerado desgaste e frustração, por isso é sempre importante que o diálogo se faça presente, os pais e a escola precisam se unir em um mesmo objetivo, ou seja, se alinharem para que as crianças consigam ter acesso ao conteúdo escolar. Neste processo, é fundamental que as escolas e os professores estejam abertos a ouvir os pais e acolham as suas angústias e dificuldades, para que juntos consigam traçar uma melhor estratégia dentro de cada realidade e, assim, todos possam se beneficiar.”
Natália Gonçalves – Psicóloga (CRP 06/155624) do Espaço Clínico Ápice
“A pandemia tornou a educação visível para diferentes atores do ecossistema escolar. Os pais estão mais próximos e enxergando o processo de aprendizagem em detalhes; os professores – em busca de alternativas de avaliação a distância – estão vendo o quanto o aluno aprendeu ou não; a escola passa a ser cobrada por essa efetividade no aprendizado e começa a se questionar. Estamos falando do início de uma nova Era da Educação: um período que será marcado pela transformação. Nesse cenário, temos famílias com novas expectativas que demandam uma escola mais conectada (o aluno pode aprender de qualquer lugar); mais visível (dados e acompanhamento de resultados do aprendizado em tempo real); mais personalizada (respeitando e incentivando a individualidade do estudante); e mais ativa (focada em habilidades e competências). Esses elementos resultam em uma formação mais integral, que une conteúdo acadêmico e socioemocional. Devemos trabalhar com uma modalidade mais híbrida – presencial e remota, juntas – com melhor uso da tecnologia para essa educação fluida e interconectada. A concepção de que o ensino-aprendizagem ocorre somente nas quatro paredes da sala de aula não faz mais sentido. Na prática, as escolas têm que se diferenciar; mostrar que não se resumem a um material e a uma plataforma. Essa nova educação exige reinvenção! A experiência precisa ser mais ampla.
Para manter ou criar um elo entre pais/mães/responsáveis e instituições de ensino, é necessário desenvolver uma experiência educacional com conexão e flexibilidade; conduzir um acompanhamento constante e uma aprendizagem visível; serviço personalizado. As que, também, gerarem um resultado para além da aula; as que investirem tanto na preparação para vestibulares/ENEM quanto no desenvolvimento socioemocional. Estamos falando de uma nova forma de pensar que muda o foco de quantidade de itens ofertados pelas escolas (independente da necessidade do aluno e da família) para um novo futuro com foco no relacionamento e na percepção de valor – ao centro, a experiência que atende necessidades reais de alunos e familiares. O espaço não é apenas a escola; a experiência de estudar se amplia para outros espaços da vida do aluno. O processo deixa de ser obscuro para ser visível. Uma outra forma de valorizar a educação. Por último, recomendo a criação de vínculos, pois eles criam – em todos os atores da comunidade escolar – a noção de pertencimento e senso de importância. Ter escuta ativa (validando sentimentos); maior consciência dos papéis de cada um; e favorecer a corresponsabilidade pelo aprendizado (pais, professores e escola) são algumas práticas que defendo.”
Claudio Sassaki – Mestre em Educação pela Universidade de Stanford e cofundador da Geekie
“Acreditamos muito na parceria e transparência com as famílias que fazem parte do nosso convívio. Este foi um ano atípico e, desde o início, deixamos muito claro que precisávamos do apoio e da confiança de cada um deles. E isso foi muito importante – entendermos, respeitarmos e conseguimos proporcionar às famílias opções que fossem viáveis, e cada uma ao seu modo, se adaptou à nova rotina. Apesar de tudo o passamos, de todos sentirem muita falta do convívio e da rotina presencial, os alunos aceitaram muito bem e conseguimos dar continuidade à nossa proposta inicial e terminaremos o ano conforme previsto no planejamento pedagógico. Para 2021, planejamos e contamos com a possibilidade de estarmos presencialmente. Assim que for autorizado e possível, estaremos de volta. As famílias que não se sentirem confortáveis, continuam com a opção do ensino híbrido, com a mesma qualidade.”
Gustavo Laranja – Gestor do Colégio Augusto Laranja
“A pergunta sobre a mudança que nós atravessamos nos últimos meses com a pandemia, traz uma reflexão para o nosso contexto familiar muito grande. Muitos de nós passávamos o dia inteiro fora de casa, sofrendo com o excesso da ausência. De repente as coisas inverteram e nós passamos a viver o excesso da presença. Nós passamos a lidar com muitas situações que eram desconhecidas, como por exemplo a constância do outro. Foi nesse momento que pais e mães viram manias e lacunas na educação dos filhos. Neste espaço sob forte tensão emocional, as famílias precisaram se conhecer novamente e se reinventar dentro dos relacionamentos. Pais e mães que não conseguiam acompanhar as tarefas dos filhos, agora se encontram dentro da sala de aula presenciando a participação dos estudantes durante a aula.
Essa relação mudou também do ponto de vista da família perante o colégio, porque se antes faltava informações sobre como era o cenário dentro sala de aula, agora vivemos o oposto, experienciando a interferência dos pais durante as aulas on-line. Agora, no final do ano, após oito meses de aulas a distância, estamos novamente nos reformulando. A ajuda dos pais está sendo valorizada pelos professores e pela escola, enquanto o papel do professor está sendo valorizado pelas famílias, uma vez que foi visto de perto o trabalho de ambas as partes. Acredito que nós, do corpo docente, como os pais e as mães, nunca mais seremos os mesmos. Daqui pra frente criaremos um vínculo mais forte, porque agora nos conhecemos mais. Iremos passar por um novo processo, onde usaremos as ferramentas tecnológicas para nos comunicarmos melhor. A partir desta comunicação encontraremos caminhos melhores para alcançar o objetivo comum: fazer a educação de jovens e adultos.”
Marizane Piergentile – Diretora de Educação da rede Adventista do ABCDM e Baixada Santista
“A parceria entre família e escola sempre foi imprescindível para que processos de ensino-aprendizagem pudessem acontecer de forma eficaz. Entendemos que a família é célula mater, lugar de construir valores e virtudes de acordo com suas particularidades, e a instituição de ensino é outro meio social onde são oportunizadas novas maneiras de construções de saberes, novas relações, onde novas visões de mundo são ampliadas e saberes culturais são assimilados. Nesse novo formato que estamos inseridos, entendemos que o trabalho que a escola realiza foi bastante valorizado, as famílias puderam compreender melhor os processos, as intervenções que são realizadas diariamente para que objetivos comuns possam ser alcançados, promovendo educação de qualidade aos seus filhos(as). A comunicação clara é um dos pontos fortes entre as relações e apostamos nesta questão, promovendo informação, conversando, estando sempre abertos ao diálogo, atendimento individualizado às nossas famílias, os vínculos afetivos e elos de confiança sendo forjados. Apesar das circunstâncias, temos inovado, nos reinventado e acreditamos num novo ano de 2021 com muita energia, criatividade, saúde e sucesso para todos!”
Sandra Candido – Assessora Pedagógica do Colégio Wellington
“A relação família e escola sempre foi algo decisivo para o aluno. O elo entre as famílias e a escola são fundamentais para o desempenho cognitivo do aluno. Nos últimos meses passamos por reformulações, e tais reformulações impactaram na vida e na rotina de todos que estão envolvidos no processo de ensino e aprendizagem do aluno. As novas dinâmicas – ou novos formatos – e comunicação, aulas e metodologias exigem mais interação entre escola e família, e os dispositivos de comunicação precisarão ser mais utilizados para que se garanta sucesso na aprendizagem. A participação da família precisa ser mais expressiva junto a escola da mesma forma que a escola precisa intensificar a comunicação e ações junto às famílias. Todas essas ações precisam ser necessárias para planejarmos 2021, para garantir que o próximo ano seja de maior avanço pedagógico, de aprimoramento de ferramentas e de resultados para todos os alunos.”
Fábio Zwifka – Coordenador da Assessoria Pedagógica do SAE Digital
“Em março, as escolas foram fechadas do dia para a noite, e a escola, os alunos e suas famílias tiveram que se adaptar ao ensino remoto. Os pais tiveram que gerenciar não só o próprio trabalho home office, como acompanhar as aulas, principalmente dos alunos menores, com pouca autonomia. Por isso, nunca foi tão importante uma comunicação eficaz entre escola e família. O Pentágono preocupou-se em comunicar a comunidade escolar com maior frequência sobre todos os procedimentos e adaptações necessários para o ensino remoto. Ao longo de toda a quarentena, a escola manteve as famílias informadas, mas isso se intensificou próximo a possibilidade de retorno: semanalmente foram enviados boletins com os protocolos necessários para um retorno seguro.
Na minha visão, a comunicação melhorou durante a pandemia: ficou mais próxima e colaborativa. Nunca antes o termo ‘parceria’ foi tão essencial para o desenvolvimento pleno do aluno. As famílias tiveram que participar de maneira mais ativa na vida dos filhos, o que é excelente para a formação integral das crianças. Além disso, passaram a valorizar ainda mais o trabalho da escola e dos professores. De um modo geral, a equipe e as famílias se tornaram mais empáticas durante esse período.”
Carolina Rodrigues – Orientadora Educacional do Colégio Pentágono Unidade Morumbi
“A relação entre família e escola é fundamental e na Camino a gente conseguiu fazer isso muito bem. Desde o começo do ano eletivo nós estabelecemos essa parceria com as famílias e quando entramos no distance learning nós estreitamos mais ainda esses laços. Os professores de salas e os assistentes entram em contato semanalmente com as famílias fazendo um check-in para saber como as famílias estão, e ao decorrer do ano a gente foi pontuando como eles poderiam manter uma rotina, como eles ajudavam as crianças a se tornarem mais autônomas (para que as famílias não tivessem que ficar realizando as propostas ao lado deles o tempo todo), e que os professores pudessem continuar ajudando para que eles não tivessem que atuar como professores.
Além disso, quando falamos de um possível retorno para o presencial, nós criamos um comitê de famílias, educadores e o leadership da Camino para tomar as decisões juntos. Nós criamos esses comitês para que as famílias participassem dessas decisões; as famílias fazem parte da Camino. As escolas precisam incluir as famílias e os professores, trabalhando como uma comunidade, todos com o mesmo objetivo, querendo chegar no mesmo lugar – acho que esses são bons exemplos de como a relação entre família e escola é fundamental.
Em relação as novas dinâmicas e planejamento para um novo ano, as famílias estão fazendo parte dessa construção, inclusive apontando quais as mudanças que eles achariam importante. É preciso levarmos em consideração o que as famílias estão pontuando para que nós possamos planejar o próximo ano letivo, a comunidade precisa fazer parte de todos os processos.”
Ana Paula Torresan – Coordenadora da Camino School
“A relação e aproximação da família com a escola sempre foi um elo importante a ser construído e agora, mais do que nunca, essa parceria se torna ainda mais essencial. A pandemia trouxe uma inversão real providencial e, portanto, um aspecto simbolicamente importante ao status do lugar de pertencimento desse vínculo, posto que os lares foram gradualmente transmutados em híbrido de casa e escola, consequentemente obrigando pais/responsáveis também a ocuparem o espaço da tutoria no processo da educação formal dos filhos, sobretudo os pequenos. Essa vivência, portanto, trouxe a possibilidade de uma identificação das famílias com o ‘lugar do outro’, no caso da escola e dos professores.
Quando uma criança ou jovem percebe interesse legítimo e participação efetiva de um pai e de uma mãe no cotidiano do seu aprendizado, não somente fazendo papel de alguém que cobra as tarefas ou notas boas, mas que tenha entusiasmo e curiosidade real no aprender, tal como aquele estado de êxtase peculiar da criança que ficou maravilhada com uma descoberta nova, daí temos o entusiasmo que faz uma criança querer prosseguir, caminhar e descobrir o mundo!
Manter um elo entre escola e pais neste ano que se aproxima é necessário e fundamental, até porque o horizonte que se anuncia não parece nos trazer bons presságios de águas calmas em nossa navegação. E, se remarmos juntos, com certeza chegaremos a um porto mais seguro. Enquanto houver um olhar de empatia e cooperação entre os dois lados, o resultado da educação será infinitamente melhor.”
Kleber Marinho – Psicólogo analítico responsável pela clínica PPI
“Perante o cenário atual de mudanças e incertezas, é preciso proporcionar para crianças e adolescentes uma rotina positiva em relação aos estudos, garantindo: segurança, continuidade dos estudos e equilíbrio emocional. Para tanto, o envolvimento dos pais e professores como uma rede de apoio mútuo é fundamental. Em muitos casos esse relacionamento limita-se apenas ao compartilhamento das notas escolares e reuniões quando há mal comportamento do aluno, uma interação que pouco adiciona no desenvolvimento do estudante e, infelizmente, causa uma relação meramente protocolar entre as partes. Este momento de crise é oportuno para transformar esta relação e aprofundar os diálogos, suscitando uma visão mais holística que visa não só o desenvolvimento acadêmico, mas também o desenvolvimento social e emocional dos alunos. Família e escola devem estar em constante comunicação sobre como está a evolução de cada aluno e pensarem juntos em estratégias para melhoria do estudo tanto em casa quanto na escola.
Para o cenário pós-pandêmico, será necessário discutir sobre as novas necessidades da educação e como ressignificar a interação entre família-escola. Dentre os temas que estão sendo debatidos, destaco dois pontos que considero primordiais na retomada: o impacto emocional nos alunos e profissionais da Educação; e a avaliação diagnóstica e a recuperação da aprendizagem dos alunos. Se escola e família pensarem em ações integradas para estes dois pontos, com certeza teremos avanços positivos na educação.”
Bruna Duarte Vitorino – Coordenadora pedagógica do Kumon
“A relação entre família, alunos e escola ficou ainda mais evidente durante a pandemia. A escola teve que rever as suas estratégias de ensino-aprendizagem no formato a distância com a reformulação de materiais, dinâmicas de aulas e preparação dos professores. E a família teve que reformular a sua rotina e organização domiciliar para as crianças poderem acompanhar as aulas. A parceria da escola e família é primordial na educação básica brasileira, e fundamentada pelos documentos oficiais do Ministério da Educação e essa união continuará sendo importante também após a pandemia, com diálogo e participação. Os pais, familiares, alunos, professores e funcionários poderão discutir sobre a continuidade das aulas presenciais, tendo em vista os protocolos de saúde, e o processo de ensino-aprendizagem dos alunos. A organização de reuniões com as famílias no formato virtual contribui para a escola conhecer as dificuldades encontradas durante o percurso, como também o estado emocional dos alunos, que são indicativos importantes para o replanejamento das aulas presenciais.”
Cristina Aparecida Colasanto – Professora do curso de Pedagogia na Faculdade Anhanguera de Santana (SP) e Pedagoga Mestre em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem