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Guia para Gestores de Escolas

Fique de Olho — Playground: Hora de brincar… e aprender!

Matéria publicada na edição 29 | Junho/Julho 2007 –ver na edição online

Brinquedos e acessórios para a área de recreação das escolas estão cada vez mais atrativos, modernos e seguros.

Subir, descer, escorregar, pular, escalar… Brincar é uma atividade universal e já deixou de ser simplesmente diversão ou lazer. Enquanto a criança brinca, ela desenvolve sua motricidade, interage com os amigos e expressa seus sentimentos. Por isso as escolas devem investir em suas áreas de recreação.

“Complementando o trabalho realizado em sala de aula, o playground é o espaço voltado para o desenvolvimento integral da criança, um local em que ela aprende a lidar com seu próprio corpo, descobre suas habilidades, define seus limites, desperta sua autonomia e autoconfiança e estimula sua criatividade e imaginação”, explica a pedagoga Danila Oliveira, diretora da Dedo Brinquedo, que, além dos brinquedos de plástico nacionais e importados para playgrounds, dispõe de grama sintética, módulos psicomotores de espuma e brinquedos menores para brinquedotecas. A empresa entrega em todo o Brasil e vende pelo site mais de 400 itens.

As opções para playgrounds são muitas e o mercado brasileiro oferece produtos cada vez mais seguros e resistentes, com preços bem acessíveis. “Os brinquedos nacionais não deixam nada a desejar para os importados, com a vantagem de apresentar valores mais baixos e assistência técnica mais rápida e eficaz”, conta Elaine Fátima, diretora da Ligue & Brink, que oferece para as escolas brinquedos para playground e ainda infláveis e piscinas de bolinhas (inclusive para locação).

Na hora de montar ou renovar o playground, as decisões dependem de muitos fatores, como o espaço disponível, a verba destinada, a faixa etária das crianças e o objetivo de uso da área, entre outros. Por isso a importância de se realizar um projeto bem detalhado. “A consultoria de uma boa empresa é fundamental neste momento, para indicar o que é melhor para cada caso e evitar desperdício de recursos ou arrependimento com o investimento”, define Fausto Miranda dos Santos, diretor da BM Play, que trabalha com a linha completa de brinquedos de plástico, pisos emborrachados, grama sintética e areia colorida. “Verificar as prioridades da escola, bem como a sua realidade, é o ponto de partida, muito mais importante que a compra em si”, complementa.

O que escolher?

O valor disponível para este investimento é um bom ponto de partida. Não adianta pensar em playgrounds mirabolantes se os recursos são limitados. “Analisar a verba da escola e adaptá-la às suas necessidades é a melhor forma de iniciar um projeto”, avalia David Cesar Buso, sócio-proprietário da Paparicos & Cia, empresa que, além de brinquedos para playgrounds, dispõe de brinquedos educativos e monta brinquedotecas. David sustenta que é importante oferecer uma assessoria prévia sem compromisso para orientar a escolha da escola. “A idéia é deixar o cliente satisfeito com o resultado final sem desestruturar suas finanças. Mesmo porque montar um playground não significa encher o espaço de brinquedos. É preciso deixar espaço de circulação”, conclui.

Em relação ao tipo dos brinquedos, o projeto do playground deve considerar o espaço da área de recreação, o número de crianças e a faixa etária delas. “Em uma escola com poucos alunos e muito novinhos, um kit básico com gangorra, gira-gira e escorregador pode ser suficiente. Mas se o número de crianças e a idade aumenta, é preciso oferecer outras opções, como uma piscina de bolinhas, uma casinha de boneca e playgrounds completos”, orienta Fausto, da BM Play.

Os brinquedos modulares são interessantes e muito versáteis. Indicados para crianças a partir dos dois anos, podem agradar até os de oito ou nove anos. Há alguns modelos específicos também para os bebês e os “brinquedões” para os maiores, de até 12 anos. “A escola pode adquirir um módulo pequeno e aumentar o brinquedo posteriormente, com módulos maiores que se encaixam”, indica Danila, da Dedo Brinquedo. “Já uma escola que tem pouco espaço, por exemplo, pode trabalhar com playgrounds menores, sem deixar de atender aos alunos”, acrescenta.

Da mesma forma, uma escola que no momento não dispõe de muita verba, pode adquirir um modelo simples e desenvolver o projeto com novos módulos depois. “Os brinquedos modulares viabilizam projetos para qualquer verba, basta escolher bem as opções que melhor atendam às necessidades e características do investimento”, completa David, da Paparicos & Cia, que também tem condições de atender a pedidos de playgrounds feitos sob medida, construídos artesanalmente.

Segurança, resistência e praticidade

O projeto dos brinquedos para playgrounds também evoluiu bastante nos últimos tempos. Hoje são pensados para garantir segurança, economizar espaço e proporcionar várias possibilidades de uso. “O design é uma das principais preocupações no desenvolvimento destes produtos, que precisam oferecer beleza, segurança e funcionalidade”, conta Arnaldo Black, diretor da ADBlack Triventures Playgrounds, arquiteto e projetista de brinquedos para playgrounds. “Para minimizar os riscos no uso e alcançar um acabamento impecável, os brinquedos apresentam características como cantos arrendondados e parafusos embutidos”, explica.

A área de recreação nas escolas é bastante utilizada e muitas vezes fica ao ar livre. “A escolha dos materiais dos brinquedos deve prever uma boa resistência ao uso intenso e à exposição ao sol, chuva e outras condições climáticas”, orienta Sabrina Andrea, gerente de vendas da Brinqi, que revende brinquedos nacionais de polietileno rotomoldado. “Felizmente há opções modernas que garantem alta durabilidade sem necessidade de um grande trabalho de manutenção”, comemora.

Atualmente a linha de playgrounds de plástico (rotomoldados) é produzida com todo cuidado e conta com certificações de segurança, para que os brinquedos possam ser adquiridos com tranqüilidade. “Os modelos rotomoldados são os mais procurados, pois são altamente duráveis, seguros e de fácil limpeza”, conta Elaine, da Ligue & Brink. “Além disso, são bonitos, bem coloridos e chamam a atenção das crianças”, complementa. A manutenção é simples. Como são brinquedos modulares e com sistema de encaixe não há necessidade de trocar o playground inteiro caso alguma parte se danifique e as peças de reposição são vendidas separadamente.

Quem também aposta no polietileno rotomoldado é a Jundplay, fabricante de brinquedos para playground que acaba de lançar um novo modelo, o Jund Star Play. Segundo Carlos Almir Zanotello, diretor administrativo e comercial da empresa, trata-se do maior brinquedo totalmente em polietileno rotomoldado fabricado no Brasil. Ainda conforme Zanotello, a linha Jund Star Play possui design moderno e exclusivo composto de três torres em formato de castelo, sendo uma sextavada, uma quadrada e outra circular, com altura mínima das torres de 2,40 m e máxima de 3,00 m. “Desenvolvemos também projetos especiais em 3D de acordo com o espaço disponível de cada cliente, ou seja, ele passa a ter um projeto exclusivo”, explica, completando que a empresa também fabrica piscina de bolinhas 100% lavável em formato de castelo, lixeiras em formato de lápis, cama elástica e módulos em espuma para centros de recreação e estimulação.

Programando os espaços

Uma boa distribuição dos brinquedos influi diretamente no padrão de segurança do playground. “É importante dimensionar corretamente a disposição dos brinquedos na área disponível, respeitando uma distância mínima de 1,5 m da parede, por exemplo. E deixar um bom espaço para a circulação e o uso confortável de cada um”, orienta Jefferson Ferreira de Oliveira, diretor da Greenlandplay, revendedor de brinquedos e fabricante de grama sintética.

A base onde serão instalados os brinquedos também é importante. “O piso deixou de ser fator secundário nos playgrounds, já que pode melhorar 100% o visual da área de recreação e ainda trazer conforto e segurança”, afirma Acier Geraldo Candido Júnior, diretor da Kaminski, que trabalha exclusivamente com pisos e grama sintética.

Para aumentar a segurança e o conforto, esta escolha é um ponto chave. “O mais indicado é instalar grama sintética, acompanhada de um amortecedor de impacto (shock-pad). Resistente e confortável, ela fica muito bonita e protege as crianças na hora da brincadeira”, indica Jefferson, da Greenlandplay.

Mas há outras opções interessantes, como os pisos em EVA (bonitos e coloridos, mas um pouco frágeis) e os emborrachados (resistentes e econômicos, mas pouco atrativos). Existe ainda o piso reciclado de borracha com bom amortecimento, muito resistente e que permite desenhos e belas composições. A escola deve pesar vantagens e desvantagens de cada produto ao escolher o piso para seu playground. “Todas as opções são resistentes e ajudam a absorver o impacto, com bons resultados estéticos. E sua instalação sobre um contrapiso bem liso e nivelado oferece maior durabilidade”, atesta Acier, da Kaminski.

Cunho pedagógico

O playground não serve mais só para brincar. Pode ser uma eficiente ferramenta pedagógica e de estimulação ao desenvolvimento da criança. O mercado já percebeu isso e investiu em recursos que auxiliam nas atividades motoras e intelectuais. “Os novos brinquedos vão além da recreação, eles trazem desafios para a criançada, exercitando o físico, melhorando o equilíbrio e também trabalhando o lado emocional”, alega Arnaldo, da Triventures.

Jogo da velha, atividades com números e letras, jogo da memória, forca… Todas essas brincadeiras foram adaptadas aos equipamentos e incentivam a participação das crianças. “O acompanhamento de um professor ou monitor no playground é indispensável, tanto para garantir a segurança das crianças, como para explorar o potencial educativo deste espaço”, alerta Sabrina, da Brinqi. “Uma boa orientação e motivação neste momento pode trazer grandes benefícios para o desenvolvimento da criança”, conclui.

Viva o verde!

Um gramado verdinho o ano todo para a criançada deitar e rolar, sem a trabalheira de irrigar, adubar e podar… Parece sonho, mas é algo plenamente possível e cada vez mais acessível. Com todas as qualidades da grama natural e sem seus aspectos negativos, o gramado artificial conquistou de vez as escolas, não só nas quadras esportivas, mas também nos playgrounds.

“O principal ganho é o estético, pois é um gramado que está sempre bonito. Mas as vantagens são inúmeras, como a manutenção quase nula, a alta durabilidade e a possibilidade de uso contínuo”, afirma Murilo Miyazaki, proprietário do Grupo Placar, fabricante de grama sintética em diversas densidades.

Ele enumera outros benefícios. A grama artificial pode ser utilizada todos os dias sem desgaste, seca rapidamente e não perde a coloração com o tempo, pois recebe tratamento para não sofrer os efeitos nocivos dos raios solares. Além disso ainda apresenta propriedades anti-bactericida e anti-fungicida.

Serviço:

AD Black Triventures Playgrounds
(11) 3262-1831 | 3288 3292
www.triventures.com

BMPlay
(11) 6442-8728
www.bmplay.com.br

Brinqi
(11) 6204-3101 | 6953-5774
www.brinqi.com.br

Dedo Brinquedo
(11) 6784-4384 | 6783-8516 | 6784-0848
www.dedobrinquedo.com.br

Greenlandplay
(11) 6193-7075 | 6193-9505
www.greenlandplay.com.br

Grupo Placar
(11) 4033-9999
www.grupoplacar.com.br

Jund Play
(11) 4521-0042
www.jundplay.com.br

Kaminski
(11) 5512-8200 | 6841-9148
[email protected]

Ligue & Brink
(11) 6743-2589
www.ligueebrink.com.br

Paparicos & Cia
(11) 4226-0645 | 9949-5801
www.paparicosecia.com.br

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