Gestão 2.0
Colunas e Opiniões
Recentemente um importante diretor da uma gigante empresa da internet, a Google, afirmou que “a internet vai desaparecer”. Explico. O que ele quis dizer, nas entrelinhas, é que a internet como conhecemos vai desaparecer, isto é, praticamente não será mais percebida de tão incorpora- da à vida das pessoas. É neste contexto que crianças e adoles- centes, alguns jovens adultos também, estão nascendo, crescendo e se desen- volvendo no mundo de hoje. Esta geração foi apelidada de “geração 2.0”, fazendo alusão a denominação de softwares e sua atualização, que tem como característica principal estar em- bebida no contexto digital e telemóvel, ou seja, conectado.
Claro que isso impacta totalmente a escola e como o estabelecimento lida com estas questões. O fato é que torna-se praticamente inevitável que a conectividade e a utilização desses recursos como ferramenta educacional estejam presentes no dia-a-dia da escola e no negócio. Lembrando que parte desta geração 2.0 já estão chegando ao mercado de trabalho, aqueles que nasceram a partir de meados da década de 90 por exemplo, não sebe o que é vida sem computador. No que se refere aos alunos dois pon- tos são importantes observar. O pri- meiro diz respeito a como a tecnologia, o contexto digital, o aprendizado se dá a partir da utilização destes recursos. Será que basta fazer altos investimentos em equipamentos como tablets, por exemplo, como muitas escolas vem fazendo? Claro que não. O mais importante é termos claro que estes recursos, como dito, são alguns meios pelos quais o aprendizado pode ocorrer, e não tem um fim em si mesmo.
O segundo ponto importante e, mais do que isso, determinante para uma boa utilização da tecnologia na sala de aula, diz respeito às competências dos profissionais (professores) em lidar com esse novo, mas nem tão novo assim, contexto. Vale lembrar que, em geral, há um choque bem grande de gerações entre professores a alunos, que viveram em momentos diferentes em sua formação, isto é, o não digital para o totalmente digital. Este choque pode ser uma armadilha para a escola e o gestor precisa estar atento para não ficar “parado no tempo”. A escola deve assumir esta nova con- dição que se estabeleceu e se prepa- rar tanto do ponto de vista da forma como vai construir o conhecimento em parceria com seus alunos, quanto da preparação do seu corpo profissional para saber lidar com estas ferramentas tecnológicas a favor do aprendizado.
A Metodologia Gustavo Borges conta com uma equipe de profissionais especializados em natação. Liderada pelo ex alteta olímpico Gustavo Borges, desenvolve uma proposta de ensino incluindo soluções para operação aquática de escolas,clubes e academias.