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Guia para Gestores de Escolas

Gestão Escolar — Educar 2011: Expositores

Na feira de expositores, a escola do século XXI

A vitrine dos expositores da Educar 2011 encheu os olhos de professores, coordenadores, mantenedores e demais educadores. Na área da tecnologia educacional, ela trouxe recursos de última geração como softwares de aulas interativas que pressupõem o uso de dispositivos móveis pelos estudantes (tablets); lousas digitais a canetas ou no formato touch que permitem intervenção simultânea de professor e aluno; e salas de aprendizagem em 3D.

Como suporte de planejamento pedagógico, apresentou novos processos de avaliação externa de resultados, sistemas de ensino repensados conforme a configuração atual do Enem, materiais didáticos específicos a algumas áreas, como educação financeira, além de dezenas de lançamentos de livros. Na parte de infraestrutura e equipamentos, mostrou várias opções em robótica, brinquedos e móveis. E na de serviços, expôs algumas possibilidades de parcerias com terceiros, como em esportes e teatro, por exemplo. Um prato cheio para quem busca suporte para uma escola moderna, antenada às expectativas do jovem do século XXI.

O diretor comercial da Hetchtech, Renato Rappoli, observou que as empresas estão atentas às necessidades dos mantenedores e procuram desenvolver soluções adequadas ao seu perfil. A Hetchtech lançou uma nova versão de lousa digital com duas canetas eletromagnéticas para o uso de alunos e de professores, produto alternativo àqueles que preferem um custo menor em relação aos modelos touch (também fabricados pela empresa). Outra solução bastante interessante, lançada na Educar 2011, foi o laboratório móvel de informática, estrutura em aço desenvolvida pela Hetchtech que abriga 36 netbooks, com bateria e dispositivos de acesso a internet (para redes wireless ou a cabo). É um carrinho com rodízios, que pode ser mantido em sala de aula ou transportado de uma a outra, sem problemas de segurança, já que possui fechadura eletrônica, cujo acesso é feito por senha, uso de cartões ou ambos.

Para o diretor de Mídias Digitais da Pearson Brasil, Tadeu Terra, a Educar 2011 serviu como importante palco para a demonstração dos novos projetos de educação interativa do grupo. Segundo Tadeu, 18 escolas da bandeira COC atuam com o sistema no País, junto ao 6º ano do Fundamental II e 1º ano do Ensino Médio. No próximo ano, o projeto se estenderá às demais séries do Fundamental II e Ensino Médio e um formato similar será lançado para a rede pública vinculada ao Name (Projeto Florescer). “O conteúdo se torna envolvente porque o próprio tablet ‘fala’ exatamente a linguagem do jovem, é rico em ilustrações, recursos de áudio, HQ’s (histórias em quadrinhos), infográficos e em links que aumentam a profundidade do estudo”, disse.

Em termos de suporte editorial, um dos destaques da Educar 2011 foi a coleção didática de educação financeira lançada pelo Instituto DSOP. “Vamos mudar o estilo de vida da escola”, observou Alexandre Damiani, gerente executivo do Instituto, destacando que mais do que os 15 volumes destinados aos alunos, e outros 15 aos professores, a metodologia traz embutida a capacitação de toda a equipe pedagógica e gestora em direção a uma nova postura de gestão dos recursos financeiros.

Reinaldo Domingos, autor da metodologia, explicou que “ninguém pode ensinar o que não pratica”. Assim, o sistema pressupõe capacitação em torno de quatro pilares: diagnosticar, sonhar, orçar e poupar. “As pessoas não costumam planejar os ganhos em função dos sonhos e metas, apenas para pagar as contas e ficar no zero a zero. E o homem mais pobre é aquele que não realiza sonhos”, observou Reinaldo. Segundo ele, o DSOP pretende ensinar professores e alunos a planejarem a consecução de seus sonhos, processo a ser iniciado desde o ciclo infantil.

Algumas áreas tradicionais também marcaram presença na Educar sob a bandeira da inovação. No caso dos brinquedos, a Ligamundos acrescentou o conceito “verde” ao portfólio das marcas que comercializa, de fabricantes sediados na Austrália, Estados Unidos e Suíça e que atuam com plástico reciclado, madeira de origem certificada e pigmentos naturais, entre outros. “Trabalhamos com brinquedos que expandem o horizonte criativo da criança, trazem qualidade de acabamento e design e, agora, respeito pela vida”, disse a empresária Nadine H. Wassmer, incorporando a defesa da sustentabilidade também nos produtos destinados aos estudantes.

Saiba mais

Alexandre Damiani
[email protected]
Nadine H. Wassmer
[email protected]
Reinaldo Domingos
[email protected]
Renato Rappoli
[email protected]
Tadeu Terra
[email protected]

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