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Guia para Gestores de Escolas

Hábitos Orais

Os hábitos orais são bem comuns nas nossas crianças, pois eles estão muito ligados à boca. Como exemplos, podemos colocar a sucção da chupeta, do dedo, mamadeira, o roer das unhas ou até mesmo colocar objetos na boca e entre outros.

Normalmente esses hábitos são incentivados pelos adultos, pois acreditavam que a criança, pode se acalmar e entreter ou mesmo brincar, sem dar nem conta ou nem mesmo saber qual o significado deles no crescimento infantil.

E do conhecimento que a criança no inicio de sua vida tem necessidade de sugar, que essa mesma se concretiza com a alimentação, mas isso só acontece quando a criança faz uso de mamadeira ou é amamentada. Sendo que a mamadeira com o bico apropriado, estimula e realiza movimentos musculares de língua, lábios e bochechas, que se aproxima dos movimentos que ocorrem quando a criança suga o seio materno.

No entanto, muitas crianças fazem uso da chupeta apenas como apoio sobre a língua, sem se quer fazer algum movimento de sucção.

Essa postura (chupeta/língua) pode alterar todo o equilíbrio muscular da face, na medida em que a boca fica frequentemente aberta e a língua fica normalmente solta no assoalho da boca.

Não é só o equilíbrio que se altera com o uso inadequado da chupeta, alteram-se também o tônus muscular das bochechas, o padrão respiratório, pois a criança passa a ser respiradora bucal, não utilizando o nariz para essa finalidade, o que normalmente gera alguns problemas de saúde, pois a criança fica sugestionada até apresentar problemas no pulmão; ou mesmo as conhecidas rinites, que acabam acometendo a obstrução das narinas, tornando a criança a ser respiradora bucal.

Não vamos nos esquecer de que, essas alterações também vão refletir no posicionamento dos dentes, pode levar as dificuldades para produzir alguns sons, porque essas estruturas são trabalhadas desde os primeiros dias de nascimento do bebê, pois nesse período os músculos faciais mais a musculatura da língua já começam a trabalhar para que não ocorram dificuldades para falar. Outro problema que pode surgir, é que muitas vezes não relacionamos com a respiração e posicionamentos dos órgãos fono-articulatórios (boca, língua, bochecha, dentes) são os gastrointestinais, pois eles ocorrem por causa de uma mastigação ineficiente, uma deglutição não funcional.

Outros fatores também influenciam a não produção correta dos fonemas, ou seja, da fala, que podem ser:

Hereditário;

Adquiridos no crescimento infantil;

Problemas de ordem funcional;

E principalmente o reforço da família para a manutenção desses hábitos.

 

Essas alterações, em muitos casos, acompanham o individuo por toda a sua vida, causando muitas vezes problemas pessoais, de relações emocionais, pois são nada mais do que reflexos dos hábitos orais na infância, já que a fala é uma das formas de comunicação que o homem faz uso, precisamos encontrar as causas, prevenir, e tratar essas alterações.

Uma avaliação com bons profissionais como, fonoaudiólogos, psicologia, dentista, neurologista e outros e de fundamental importância para detectar, tratar e prevenir essas alterações na fala.

 

Ana Paula de Lima Bronzatti

Fonoaudióoga da Clia Psicologia, Saúde & Educação

WWW.cliapsicologia.com.br

Tel.: (11) 4424-1284 ou (11) 2598-0732

 

Fonoaudiologa graduada pela USC – Universidade do Sagrado Coração com Habilitacao em  fonoaudiologia escolar, clínica e audiométrica pela FMABC – Faculdade de Medicina do ABC – Santo André. Capacitação e Aperfeiçoamento em Dislexia e TDAH . Aprofundou-se em estudos em fonoaudiologia escolar, clínica, ambulatorial e neurodificuldades.  Com Pós Graduação em Educação Especial – Inclusão e disfagia.

 

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