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Guia para Gestores de Escolas

A importância de valorizar as habilidades socioemocionais desde cedo

Muitos são os desafios das famílias e educadores comprometidos com a evolução das crianças, principalmente no que diz respeito à educação e ao crescimento pessoal. Afinal, o envolvimento dos pais em conjunto com as escolas é fundamental para que os filhos cresçam com autonomia, responsabilidade, capacidade de enfrentar as frustrações, de conviver com os outros – tudo para que se tornem adultos realizados.

A presença dos pais desde a infância interfere diretamente no comportamento dos filhos, contribuindo para fortalecer a habilidade de resolução de problemas, de comunicação eficaz, de realização dos objetivos e do exercício da cidadania na vida adulta. Todas essas competências estão relacionadas ao desenvolvimento e à prática das habilidades socioemocionais, que são divididas em quatro grupos: pessoais, sociais, cognitivas e produtivas.

Nas pessoais, encontramos as características referentes a nós mesmos, como autoestima, autoconfiança, habilidades para conhecer e lidar com as próprias emoções, otimismo, responsabilidade, perseverança, entre outras. Já as sociais estão ligadas ao nosso relacionamento com o outro e com o mundo, como comunicação, colaboração, empatia, valorização do próximo, trabalho em equipe e respeito à diversidade.

As habilidades cognitivas, por sua vez, estão relacionadas à capacidade de aprender, compreender e integrar as informações, a agilidade de pensamento, reflexão, raciocínio, pensamento crítico, resolução de problemas e pensamento abstrato. Por fim, as produtivas são aquelas que nos permitem criar resultados, como a criatividade, proatividade, determinação, resiliência, poder de inovação e iniciativa.

A atenção e o desenvolvimento dessas competências são cruciais para o sucesso da criança, seja na vida pessoal, nas relações interpessoais ou âmbito acadêmico. Várias são as formas de desenvolver e treinar as competências socioemocionais, mas cabe destacar a convivência com os adultos. Afinal, são eles os principais modelos de como lidar com as emoções e as circunstâncias envolvidas – ou seja, é desde a infância que o ser humano se espelha no comportamento do outro, especialmente no das pessoas a quem mais admira, como os pais e professores.

Para ajudar a falar das emoções e melhor exemplificá-las, os livros e filmes são excelentes materiais de apoio. Assim, é possível de forma interativa oferecer mais possibilidades de escolhas e independência, lembrando que, é necessário respeitar a faixa etária de cada um.

Outras atividades que contribuem significativamente no processo de evolução das crianças são mostrar a importância de realizar as atividades em casa todos juntos e conversar sobre as consequências de determinados comportamentos, tanto os relacionados à própria realidade quanto à convivência das demais pessoas. Dessa forma, os pais conseguem ajudar no desenvolvimento da empatia e da capacidade de assumir diferentes pontos de vista.

Todas estas iniciativas são fundamentais, pois as crianças precisam receber esses ensinamentos, praticá-los e treinar todas as capacidades dos seus sentimentos da mesma forma em que exercitam o aprender a ler, escrever e a resolver problemas de matemática.

Por isso, o papel dos pais e educadores é tão importante, pois são eles os responsáveis por fortalecer e estimular essas habilidades.

A conclusão de tudo isso é: as competências socioemocionais ajudam as crianças a persistirem nas tarefas mais desafiadoras, a pedirem ajuda quando precisam, a criarem laços de cooperação, a desenvolverem a atenção e o foco nas atividades. Dessa forma, tornam-se indivíduos plenos e prontos para fazerem a diferença no mundo e serem protagonistas da própria realidade e realização.

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