Intercâmbio: Vivência enriquecedora
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O domínio de um segundo idioma, na atualidade, é um dos requisitos fundamentais para a formação integral de um/a estudante. Além de atender a demandas contemporâneas, como tornar a pessoa mais competitiva no mercado de trabalho, a fluência em uma língua estrangeira expande as interações comunicativas e o aprofundamento em outras culturas ao redor do mundo. E de certo modo, essa imersão linguística e cultural pode ser potencializada em vivências internacionais por meio de um período de intercâmbio, que propicia experiências significativas.
Heloisa Suemi Kamoi, diretora comercial de uma agência de intercâmbio, ressalta que estudantes que realizam intercâmbios experienciam não só a melhora no desenvolvimento do idioma, como também experimentam a vida local e superam barreiras culturais e de comunicação que posam surgir. “Tudo isso contribui para uma melhora na autonomia e nas habilidades de comunicação, criando uma vivência pessoal muito enriquecedora. Já no campo profissional, o intercâmbio favorece a expansão do networking, o desenvolvimento de soft skills e a vivência internacional, fatores que favorecem o crescimento profissional do estudante”, diz Kamoi.
A procura por programas de intercâmbio nos últimos anos têm crescido de modo expressivo. De acordo com a diretora comercial, esse aumento pode ser compreendido por meio de dois fatores. O primeiro é a facilidade de comunicação, ou seja, pais e/ou responsáveis conseguem ter acesso à localização dos/as filhos/as em tempo real, além da possibilidade de contato a qualquer momento via aplicativos digitais, como o WhatsApp. O segundo fator é a maior oferta de voos e companhias aéreas low cost, que resulta em passagens mais acessíveis.
O melhor período para realizar um intercâmbio para o público jovem, conta Kamoi, são nos meses de férias, julho ou no final do ano, para que não afete o cronograma letivo. E a preparação para essa viagem deve levar em consideração a idade dos/as alunos/as. “A idade mínima para os intercâmbios de férias é de 7 anos. Porém, no Brasil, as famílias costumam esperar por volta dos 13-14 anos para que o/a estudante realize esta viagem. É necessário que os/as adolescentes dessa faixa etária desenvolvam certa autonomia antes de embarcar neste projeto, como por exemplo, aprender a acordar sozinhos, deixar seus pertences organizados, guardar seus documentos pessoais e gerenciar o dinheiro”, destaca.
Segundo a diretora comercial, os gestores e as gestoras educacionais que pretendem adotar programas de intercâmbio em suas instituições, a primeira dica é buscar uma agência e/ou uma pessoa qualificada para a organização desse tipo de programa, “focando sempre nos objetivos da escola e nas características específicas do grupo. O intercâmbio é um programa muito satisfatório, porém, se não for bem organizado pode gerar experiências ruins para os seus participantes. Portanto, ter um suporte capacitado e com expertise pode fazer toda a diferença, contribuindo para uma viagem agradável”, finaliza. (RP)
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Heloisa Suemi Kamoi – [email protected]