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Guia para Gestores de Escolas

KIT DE PRIMEIROS SOCORROS ESCOLAR – É essencial e obrigatório

Por Eric Amorim

Olá, caros amigos, tudo bem?

Vamos embarcar em um ano letivo cheio de oportunidades e “aventuras”, dessas que em algumas situações a mão transpira e o coração dispara quando vemos aquele aluno chorando no chão daquele jeito, MEU DEUS, nem me lembre disso, não é mesmo?

Bem, temos que nos preparar para esses momentos também, são impossíveis de eliminar, mas é possível reduzir o evento ou a sua gravidade, e isso deve fazer parte do nosso planejamento, pois irá comprovar – quando necessário – aos responsáveis e/ou a justiça a estrutura da instituição quanto sua responsabilidade.

Esta pergunta está entre as TOP 10 do gestor escolar: COMO MONTAR UM KIT DE PRIMEIROS SOCORROS?

Sendo assim, gostaria de contribuir com 10 dicas fundamentais para a construção do kit “possivelmente” perfeito, vamos lá?

1º É Lei – Sim, a Lei exige um kit condizente com a natureza da instituição, mas onde diz isso, Eric? Aqui: Lei Federal 13.722/18 Art. 2º § 2º Os estabelecimentos de ensino ou de recreação das redes pública e particular deverão dispor de kits de primeiros socorros, conforme orientação das entidades especializadas em atendimento emergencial à população”.

 

2º Para quem é este kit? Essa pergunta irá direcionar TUDO. Quando pensamos para quem estamos nos preparando, iremos montar o nosso kit olhando para cada um deles, logo devemos ter itens que sejam para a necessidade global, mas também, ao matricular alunos com necessidades específicas, deve-se conter itens que garantam sua segurança enquanto estiver sob a responsabilidade da instituição.

3º Responsável – Sim, deve haver uma ou duas pessoas que irão se responsabilizar por este recurso. Isso deve conter em sua atribuição de cargo, pois em caso de intercorrências elas terão papel fundamental e devem saber disso.

4ª Armazenagem – Onde ficará este kit? Será em um local onde todos têm acesso e poderão utilizar sem restrição? Onde sempre o termômetro e outros itens somem com frequência e ninguém sabe quem foi?

5ª Dicas importantes – Tenha um checklist dos itens necessários e tenha uma periodicidade de checagem (semanal).

6º O que não conter – Não deve conter dentro deste kit itens que não são necessários, já que é comum virar um “depósito” de itens jogados. Não deve conter itens que não tenham habilidade em manusear ou que não tenha indicação de utilização.

7ª Medicação padrão – Caso a instituição permita a medicação, tenha um padrão quanto a estes “poucos” medicamentos. Atentar-se ao prazo de validade, modo de armazenamento, posologia e quantidade a administrar – não é a quantidade que os responsáveis sugerem, mas sim o que a bula indica, pois, o seu respaldo está aí.
O responsável pelo kit pode ser a pessoa que irá administrar a medicação quando necessário.

8ª Medicação externa – Nunca permita a entrada de medicação nas mochilas dos alunos! Sem a supervisão poderá ter uma complicação imensa caso este aluno tenha alguma reação ao ingerir dentro da escola a medicação ou ainda compartilhar com outros alunos; um exemplo frequente são as medicações para desconfortos abdominais e/ou cólicas. É importante documentar no regimento escolar para que o pai/responsável assine na matrícula/rematrícula.

9ª Habilidades – Ter uma caixa de primeiros socorros sem que haja uma pessoa com habilidade para tal poderá agravar ainda mais quando necessário a utilização. Sendo assim, invista o necessário para garantir que este profissional tenha o mínimo de habilidade para identificar a necessidade e utilizar o recurso com destreza.

10º Itens indispensáveis – Os itens indispensáveis para o seu kit de primeiros socorros deverão estar totalmente condizentes com o seu público e regimento interno. Porém, gostaria de mencionar neste pequeno espaço itens indispensáveis, os equipamentos de sinais vitais que são de uso “domésticos” que nos permitem avaliar os padrões vitais de qualquer pessoa, e só então nos direcionar para tomar as devidas condutas. São eles: termômetro, oxímetro, aparelho de pressão, glicosímetro e balança digital (para ofertar a medicação em quantidade correta). Com esses recursos podemos avaliar e agir com assertividade em casos mais urgentes.

Existem alguns itens adicionais que são importantes conter na caixa, mas que não estão citados acima devido ao espaço do artigo. Caso tenha interesse, me envie um e-mail que respondo com a lista completa – [email protected]

Espero ter ajudado com essas informações, desde já agradeço por este momento e permaneço à disposição.

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