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Guia para Gestores de Escolas

Lançamento da plataforma Escola Itaú Cultural consolida e amplia a vocação original da instituição na área da formação em cultura e arte

Passadas mais de três décadas desde a sua criação, com foco na geração de conteúdo para as artes, o Itaú Cultural cresceu e diversificou suas áreas de atuação sempre mantendo um olhar sobre a pesquisa, educação e formação. Cursos, masterclasses, palestras, mestrados, especialização em gestão e políticas culturais, cátedra das ciências, artes e tecnologia, são algumas das iniciativas da organização neste campo, que agora culmina na plataforma Escola Itaú Cultural, para oferecer novos cursos online de diferentes modalidades e de forma permanente

A Escola Itaú Cultural, nova plataforma de formação da instituição, dando ênfase ao ensino remoto, começa já oferecendo cinco cursos livres. Três deles requerem inscrição prévia até 7 de novembro: Introdução ao Teatro Essencial, sobre o método criado por Denise Stoklos; Mediação Cultural Contemporânea, que revisita os paradigmas da mediação na cultura e debate as práticas contemporâneas dessa área, e Entreolhares: Arte e Algoritmo Como Usar o Processamento Digital na Criação de Poéticas? Outros dois juntam-se a eles, sem necessidade de inscrição – Constelação das Artes: Histórias da Música e Sonoridades Brasileiras, que acompanha a construção da ideia de identidade nacional por meio da música, e Constelação das Artes: História do Brasil em 12 ingredientese 1 dose, que trata da história gastronômica brasileira.

Consolidando a especial atenção da instituição nesta área, a Escola Itaú Cultural é a sua principal ação formativa. Gratuita, como todas as atividades oferecidas pela organização, ela é apresentada de forma acolhedora, fácil e intuitiva em escola.itaucultural.org.br e grande parte do seu conteúdo pode ser acessada a qualquer hora.

O currículo oferece diferentes tipos de cursos nos formatos a distância e híbridos (online/presencial), autoformativos e mediados, em pós-graduação, cursos de extensão da formação acadêmica e universitária e livres. Aqueles que frequentarem, no mínimo, 75% das aulas receberão certificado nas múltiplas modalidades. Todos eles são voltados para as diversas áreas de atuação cultural da organização, reafirmando o seu foco na arte e na cultura no Brasil.

“Entendemos que criar condições para a formação é um meio de promover a participação do cidadão, algo fundamental para o desenvolvimento de um país, ainda mais por meio da arte e da cultura”, diz Eduardo Saron, diretor do Itaú Cultural. “Esta plataforma pretende democratizar o acesso do público aos nossos cursos, mas também proporcionar a interação com os diversos programas que oferecemos por meio dela, como por exemplo, a Enciclopédia de Arte e Cultura Brasileira”, continua ele. “Em tempos em que a desigualdade grita de maneira ainda mais expressiva, é preciso que todos dediquemos parte de nossos esforços para que mais pessoas tenham acesso a múltiplas possibilidades de formação”, conclui Saron.

Lastro

A vocação no setor da formação acompanha o Itaú Cultural desde 1987, ano em que iniciou a sua trajetória.  Inicialmente pensado como um veículo para democratizar o acesso à produção artística e a conteúdos de referência sobre os criadores brasileiros, com foco nas artes visuais, resultou na Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. Hoje, esta ferramenta virtual se consolidou como uma fonte privilegiada de conhecimento sobre todas as áreas de expressão. Chegando no outro extremo temporal, no último dia 26 de outubro, a instituição lançou uma pós-graduação em urbanismo social, em parceria com o Insper e a Arq.Futuro,

O Itaú Cultural traz em seu DNA, ainda, ter sido a primeira instituição privada cultural no país a criar uma pós-graduação em gestão cultural – o curso de Especialização em Gestão e Políticas Culturais (CEGPC), em parceria com a Cátedra Unesco de Políticas Culturais e Cooperação da Universidade de Girona, Espanha –, que, em 11 edições, de 2009 a 2019/20, formou cerca de 350 alunos. A organização voltou a inovar em 2016, ao lançar a Cátedra Olavo Setubal, em parceria com o Instituto de Estudos Avançados (IEA/USP). Trata-se da primeira cátedra na Universidade de São Paulo voltada para a discussão de questões do universo das ciências, artes e tecnologia. 

Estas iniciativas se somam a outras ações educacionais realizadas no Itaú Cultural, em São Paulo, seguidas de itinerâncias por todo o país sempre em parceria com instituições locais. Entre elas, cursos de 40 horas em gestão e políticas culturais, que entre 2008 e 2019, passaram por 34 cidades de ponta a ponta do Brasil. O seu site também vem oferecendo cursos diversificados de EAD, quase todos os meses. Por exemplo, as 12 aulas de Um Possível Olhar sobre a Produção em Artes Visuais no Brasil. Ministradas pelo professor Marcos Moraes, tiveram cerca de 125 mil visualizações em 16,5 mil horas assistidas e seguem disponíveis no YouTube.

Novos cursos da Escola Itaú Cultural

Introdução ao Teatro Essencial I EAD trabalha sobre o método criado por Denise Stoklos – atriz, diretora, escritora, coreógrafa e professora que, ao longo dos seus 52 anos de carreira nas artes cênicas, tem desenvolvido obras autorais de sucesso. Este curso livre é ministrado por ela própria e tem inscrições abertas de 3 a 7 de novembro e aulas de 16 do mesmo mês a 18 de dezembro. 

Também com inscrições abertas no mesmo período e com aulas de 26 de novembro a 15 de dezembro, Mediação Cultural Contemporânea revisita os paradigmas da mediação cultural, além de compartilhar e debater práticas contemporâneas dessa área e as problemáticas que envolvem o educador em diferentes contextos. Este curso é ministrado por diversos professores: 

Everson Melquiades, arte-educador, ator e professor no Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); Fabiana Barbosa, produtora cultural, oficineira e assistente social, integra o Conselho Cultural da Fundação Casa Grande – Memorial do Homem Kariri e especializou-se em gestão cultural pelo Itaú Cultural/Instituto Singularidades; Renato Gama,  criador e produtor do coletivo Sá Menina, musicoterapeuta, compositor e cantor e professor convidado do Itaú Cultural, no curso de gestão cultural; Sidney da Costa Bispo, educador e gestor da Biblioteca Comunitária Visão Periférica; e Cléo Pereira, moradora da zona sul de São Paulo, região de Campo Limpo, produtora cultural e influenciadora do empreendedorismo periférico, graduada em publicidade e propaganda pela Universidade Anhembi Morumbi e em pedagogia pela Faculdade Anhanguera, tem pós-graduação em gestão cultural contemporânea pelo Itaú Cultural/Instituto Singularidade. 

Entreolhares: Arte e Algoritmo Como usar o processamento digital na criação de poéticas?  As aulas são ministradas pelas artistas brasileiras de arte e tecnologia Rejane Cantoni e Regina Silveira, Laurent Mignonneau, artistas multimídia, pesquisadores e pioneiros da arte interativa. Ruairi Glynn, diretor do Interactive Architecture Lab, na Bartlett School of Architecture, em Londres e Marcos Cuzziol, gerente do Núcleo Observatório do Itaú Cultural. Eles fazem uma reflexão sobre o passado e o futuro das artes computacionais, em debates com artistas nacionais e internacionais. O curso é livre, com necessidade de inscrição de de 3 a 7 de novembro. No dia 11, serão divulgados os selecionados e as sessões acontecem de 16 a 25 do mesmo mês. 

Mais um curso livre, também a partir de 24 de novembro, Constelação das Artes: Histórias da Música e Sonoridades Brasileiras, traçaum panorama histórico da música do Brasil, que acompanha a construção da ideia de identidade nacional no decorrer das épocas. Os professores são os músicos José Geraldo, Mónica Vermes e Tiganá Santana. 

Constelação das Artes: História do Brasil em 12 ingredientes e 1 dose trata da formação de várias culinárias no território brasileiro. A partir dos ingredientes das receitas – e de suas referências históricas, artísticas e literárias –, ele busca compreender as práticas culturais da alimentação. Este curso é livre, sem necessidade de inscrição e disponível a partir de 24 de novembro (terça-feira). Os professor são Sandro Marques, especialista em degustação de azeites pela ONAOO (Itália), professor da pós em Gastronomia no SENAC e editor do blog sobre azeites 1LA.COM.BR, e João Luiz Maximo da Silva, formado em História pela USP, onde desenvolveu mestrado e doutorado nas áreas de Cultura Material e História da Alimentação, atualmente é pesquisador na área de História. 

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