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Guia para Gestores de Escolas

Dica: Leitura e Ensino

Por Rafael Pinheiro

É possível afirmar, sem receio de errar, que a importância do ensino da leitura e, consequentemente, de sua prática e fomento na contemporaneidade, se tornou um consenso, uma necessidade vital. Nessa direção, ampliando o leque do olhar, o direito à alfabetização de todos e todas, bem como a ampliação de políticas de promoção da leitura para todas as idades (crianças, jovens e adultos) configura ato fundamental que transcende a vivência escolar.

Para Janine Rodrigues, escritora, educadora e produtora cultural, a escola é uma das ferramentas de base da educação. Por meio dela, crianças e jovens têm a oportunidade de construir uma visão de mundo que está para além do seu ciclo familiar, social e cultural. A escola apresenta outras perspectivas, outras culturas. Uma escola que conta com uma biblioteca pode ampliar o acesso à cultura e criar um espaço de troca de conhecimento.

“Existem muitos fatores importantes na construção de uma biblioteca. Mas alguns são fatores essenciais, como: A escolha dos livros deve considerar a participação ativa da criança/adolescente. Estes jovens precisam se sentir parte do processo de escolha deste espaço. Outro fator é que a biblioteca é um espaço muito rico e não precisa (e, ao meu ver, não deve) ser sempre um lugar silencioso. Dentro deste espaço podem ocorrer, por exemplo, saraus, rodas de leitura, de conversa e outras dinâmicas que estimulem a leitura participativa e coletiva. Uma das atividades que desenvolvo para escolas e centros culturais são proposições de atividades para salas de leitura e para bibliotecas que vão desde diferentes formatos para a aquisição de livros até a estruturação de ações literárias a serem desenvolvidas pelas crianças e jovens”, ressalta Janine.

Inserir, então, uma série de atividades, elementos lúdicos e dinâmicas que proporcionem integrações entre os alunos, estimulam trocas e experiências positivas e gratificantes. Silvana Avellar César Machado, bibliotecária do Colégio Pitágoras Cidade Jardim, acredita que o lúdico motiva a curiosidade intelectual e seu intuito é ensinar e fazer que o aluno interaja com o outro, seja na música, nos jogos, nas danças, nas mímicas, contando histórias fazendo que o aprendizado se torne mais descontraído. “A biblioteca escolar é um espaço de aprendizagem e também de lazer, onde os leitores compartilham seus conhecimentos e suas expectativas”.

E, em uma sociedade cada vez mais tecnológica, efêmera e digital, é preciso educar o estudante à arte de ler. Para isso, “o incentivo primeiro deve vir de casa, dos familiares. Assim a escola pode fortalecer e fomentar esses estímulos positivos, para que os alunos se interessem cada vez mais pela leitura”, finaliza Silvana. (RP)
Saiba mais:

Janine Rodrigues – [email protected]

Silvana Avellar – [email protected]

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