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Guia para Gestores de Escolas

Limpeza profissional na área escolar cresce junto com número de instituições. Abralimp mostra como a profissionalização ajuda na economia da água

22 de março, Dia Mundial da Água

O crescimento do número de estudantes e de instituições de ensino no Brasil está impulsionando o desenvolvimento de outros mercados, entre eles o da limpeza profissional. Uma pesquisa de mercado da Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional (Abralimp), publicada em 2011, revela que entre os segmentos consumidores com maior potencial para crescimento da terceirização de limpeza estão as instituições de ensino.

Porém, a terceirização da limpeza profissional nesses ambientes ainda é baixa. De acordo com o diretor da câmara setorial de prestadores de serviços da Abralimp, Ernesto Brezzi, “as escolas começaram a perceber agora que é mais fácil e barato terceirizar o serviço para poderem focar na sua expertise, que é educar”, diz ele.

Aproveitando a comemoração do Dia Mundial da Água, a Abralimp traz informações de como realizar uma limpeza profissional com consciência ambiental nas instituições de ensino. Afinal, diariamente, toneladas de lixo são produzidas nesses locais, além de ser necessário atuar em lugares e superfícies complexas como lousas, cadeiras e pisos distintos.

Por conta da alta e constante circulação de pessoas, a frequência do asseio e conservação de uma instituição de ensino é bem maior do que a de uma área fabril ou uma rede de supermercados. Confira as dicas dos diretores das câmaras setoriais da Abralimp para a limpeza adequada desses ambientes que exigem uma limpeza bastante específica.

Para contratar uma empresa prestadora de serviços, como toda atividade, é preciso um bom planejamento antes de partir para a prática. Portanto, veja o que é imprescindível considerar nesse momento.

– Examinar nas empresas pesquisadas os principais clientes, processos para atualização de serviços e produtos, procedimentos formalizados para o controle da qualidade do serviço, sistemática sobre falhas, principais ações para a otimização dos serviços, processo de seleção e treinamento dos colaboradores, certificados, experiência, histórico no cenário empresarial;

– Levar em conta não somente preço e conteúdo da proposta, mas também empatia e confiança;

– Atentar para o cumprimento integral das obrigações trabalhistas e previdenciárias;

– Oferecer condições físicas adequadas para a execução dos serviços contratados;

– Acompanhar e avaliar frequentemente o desenvolvimento dos serviços.

Máquinas e equipamentos de limpeza vêm evoluindo em ritmo acelerado nos últimos anos. Antigamente, existiam apenas limpadoras a vapor que funcionavam em ambiente residencial e com poucas horas de autonomia. Hoje em dia, é possível encontrar limpadoras profissionais que funcionam por longos períodos. A mecanização dos processos trouxe benefícios como a otimização de tempo para a realização de cada vez mais tarefas em um menor prazo, maximizando resultados.

As máquinas são cada vez mais parte das soluções de limpeza. Veja uma comparação entre a área de cobertura um trabalhador usando uma máquina e um que não usa:

Máquina Tempo Sem equipamento Com equipamento
Varredeira 1 hora Varre área de 300 m² Varre área de 2.800 m²
Lavadora e secadora de piso 1 hora Lava e seca área de 200 m² Lava e seca área de 1.840m²

O aumento do rendimento não é a única vantagem da mecanização do processo de limpeza. A economia em longo prazo para os gastos em conservação é muito válida. De acordo com fabricantes, uma lavadora de alta pressão gasta, em média, 500 litros de água por hora. Uma mangueira convencional gasta, no mesmo período de tempo, até 3.500 litros, ou seja, a economia de água é de mais de 80%.

Dessa forma, usando uma lavadora de alta pressão durante duas horas por semana, a economia mensal será equivalente a 24 mil litros de água e, em um ano, de 228.000 litros.

Porém, não basta simplesmente escolher uma máquina aleatoriamente. É preciso dimensionar qual equipamento possui capacidade adequada para cada necessidade, evitando a compra de maquinário tecnicamente superior ou inferior ao desejado. É importante ainda garantir uma mão de obra adequada para operar o equipamento, para que haja melhor aproveitamento das funções e a maximização dos resultados. Por fim, deve haver um planejamento para a manutenção preventiva e corretiva, sempre exigindo peças originais e técnicos capacitados pelo fabricante.

Outra solução sustentável que vem sendo adotada são sistemas de captação de água de chuva para utilização na limpeza e lavagem de áreas comuns, além do reaproveitamento desta água para os vasos sanitários.

A escolha certa de produtos químicos é de extrema importância para a redução do uso de água. Por isso, é preciso dimensionar corretamente o uso dos produtos saneantes pela:

Qualidade:
1) A escolha do melhor produto pode resultar em economia do produto em si, tempo e energia, pois será necessário menor esforço mecânico.

2) Nunca deve se utilizar solventes para limpeza, a menos que seja a única opção.

Quantidade:
1) Diluição e quantidade utilizada mais adequada.

2) Nunca diluir mais produto que o necessário à aplicação.

3) Aproveitar ao máximo o produto empregado. Por exemplo:

a) Na remoção de cera em pisos, é possível reaproveitar a solução mais que uma vez antes de descartá-la.
b) Quando se dispõe de tempo, pode-se utilizar menores concentrações com maior tempo de ação.

Para evitar desperdícios dos produtos de limpeza:
1) Onde for possível, optar pela limpeza a seco. O ideal é usar produtos químicos especiais que evitam a utilização de grandes volumes de água, além de não haver necessidade de contaminar efluentes.

2) Somente usar produtos muito espumantes se houver real necessidade, evitando assim desperdício de água para enxágue. Não é a espuma que limpa.

3) A utilização de dosadores e diluidores sempre leva à redução no consumo de produtos químicos, porque elimina o desperdício na medida das soluções. Normalmente, operadores tendem a errar para mais, além de fatores como derramamentos e outras variáveis.4) O uso de pulverizadores, desde os mais simples até os costais, regulam melhor a quantidade de produto aplicado, principalmente nas superfícies verticais.

5) Em limpeza pesada, alguns tipos especiais de pulverizadores favorecem a penetração em detalhes e o tempo de contato para ação do produto.

6) Usar lavadoras de alta pressão no enxágue reduz o consumo de água em até 80%.
Fonte: Abralimp (Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional) / ADS Comunicação Corporativa

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www.abralimp.org.br
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(11) 3079-2003

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