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Guia para Gestores de Escolas

Meu filho não quer mais ir à escola. O que fazer?

Cláudia Cristina Santos, auxiliar de coordenação do Colégio Itatiaia, explica que a escola deve ser aliada dos pais no processo de readaptação da criança à vida escolar

 

Muito mais importante do que ingressar na escola é frequentá-la.  O aluno que não vai à escola regularmente, principalmente na Educação Infantil, pode ter sérias dificuldades para se socializar e dar continuidade aos estudos. De acordo com Cláudia Cristina Santos, auxiliar de coordenação do Colégio Itatiaia, são várias as causas para uma criança não querer ir à escola, desde uma simples manha por estarem cansadas ou com preguiça, até bullying. Sentimentos como medo, insegurança, até casos mais graves como o de fobia escolar são comuns nesses momentos. Têm crianças que até fingem estar doentes para ficarem em casa. Mas por mais que elas sejam relutantes, os pais não devem desistir nunca de levá-las.

 

A negação em ir para a escola geralmente ocorre por diversos fatores, como: período em que a criança diz não para quase tudo, problemas ou mudanças em casa ou com a família, desde brigas, falecimento de ente querido até a chegada de um novo membro, ou, então, simplesmente por puro medo de não ser aceita pelos coleguinhas e por ter que lhe dar com um ambiente completamente diferente do seu. Muitas vezes a criança também tem dificuldade na aprendizagem e em seguir o ritmo dos outros alunos, o que causa bastante constrangimento e desmotiva.

 

Se o fato de não querer ir à escola ocorrer logo depois das férias ou de estar doente, pode ser que a criança por ter estado um bom tempo com seus pais em casa, tenha dificuldades para desapegar deles. Também pode acontecer principalmente com crianças maiores, de por já estarem tão acostumadas com a escola, o ambiente escolar ter caído na rotina e esse é sim um motivo para que elas também se desanimem.

 

Outra causa frequente e muito preocupante é com relação ao bullying, que nada mais é do que a utilização do poder do mais forte sobre o mais fraco de forma verbal ou física. Aqueles que sofrem deste problemasentem-se tristes e podem desencadear diversos outros sintomas, além de não quererem ir mais á escola.

 

“Ao não quererem ir para a escola muitas crianças apresentam comportamentos, como choro, náuseas e vômitos causados na maioria das vezes por stress emocional e as que estão no processo de desfralde, por exemplo, tendem até mesmo a terem uma recaída e fazerem xixi na calça”, complementa Cristina.

 

Aplicar castigos ou tomar qualquer atitude que possa gerar desconforto ou traumas na criança nesses momentos, não são iniciativas aconselháveis, muito menos oferecer premiações, pois o aluno deve encarar a ida dele à escola como um fator natural da vida entendendo a importância e os benefícios que terá.

 

Ainda segundo a auxiliar, é necessário que os pais tentem entender o que está acontecendo, agindo na causa do problema e a escola pode ser uma importante aliada dos pais neste processo, conversando e ajudando a diagnosticar os motivos.

 

Uma vez identificadas as razões, a escola tem como ajudar e, nos casos das crianças pequenas, pode adaptar ou mudar o local de entrada, apresentando brinquedos que elas gostem ou, então, deixando o ambiente mais interativo com músicas e jogos. Facilitar o acesso dos pais em todo ambiente escolar também ajuda no processo de readaptação. Outra alternativa para as instituições de ensino é fazer com que os pais acompanhem seus filhos até o local de entrada ao mesmo tempo em que interagem e fazem o entrosamento deles com os coleguinhas. 

 

Mudar a rotina das aulas para aqueles que já caíram na rotina e sentem-se desestimulados também é uma atitude benéfica por parte da escola. Promover feiras e eventos também faz com que os pais tenham uma proximidade maior com seus filhos, mostrando a importância da escola na vida deles.

 

Já para aqueles que estão indo à escola pela primeira vez, antes de tudo é necessário que haja uma adaptação em média de uma semana, acontecendo gradativamente. Os pais permanecem na escola neste período, levando em consideração que precisam passar tranquilidade e segurança para os pequenos.

 

“Essas são algumas das medidas que podem ser adotadas e independente da adaptação do aluno, o papel da escola é sempre oferecer um ambiente convidativo, aconchegante, motivador e prazeroso e que influencie de maneira positiva na vida da criança”, conclui Cristina.

 

Mas se mesmo assim a criança não quiser ir à escola, a solução muitas vezes pode ser ter que procurar por um profissional da saúde ou até mesmo mudar a criança de escola.

Sobre o Colégio Itatiaia

   

Com 34 anos de referência em ensino de qualidade, desde o berçário até o Ensino Fundamental, o Colégio Itatiaia oferece, por meio de um método de ensino inovador, aprendizado especializado aos seus alunos. Além da grade curricular, um dos grandes diferenciais é o curso bilíngue voltado para língua e cultura japonesa. O curso também oferece a possibilidade de crianças japonesas aprenderem português.

 

O Colégio Itatiaia conta com professores experientes e capacitados para que os objetivos pedagógicos sejam cumpridos, respeitando cada aluno como indivíduo único, estimulando assim suas habilidades e competências para que eles se tornem pessoas capazes, independentes, empreendedoras, seguras e felizes. Para mais informações acesse o site www.colegioitatiaia.com.br

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