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Guia para Gestores de Escolas

Mobiliário: Funcionalidade e conforto

Os móveis escolares, localizados tanto nas salas de aula como em diversos outros espaços nas escolas, acompanham crianças e adolescentes durante uma longa rotina diária, merecem atenção especial – especialmente no seu planejamento ou em possíveis reformas. Móveis bem projetados de acordo com as normas técnicas e praticidades para atender os perfis de cada faixa etária de estudantes são importantes elementos de apoio no processo de ensino.

“O mobiliário deve estar em sintonia com a pedagogia da escola, auxiliar o professor no processo de aprendizagem e dar autonomia e auxiliar o aluno na organização. A escolha deve envolver a coordenação, os professores e os alunos nesse processo”, diz a arquiteta Luciana Sobral.

Segundo a arquiteta, o mobiliário escolar, assim como o ambiente, pode ser caracterizado como um “terceiro professor” e deve colaborar com o ensino. “Desta forma, sem um planejamento estamos perdendo a oportunidade de melhorar o ensino, e isso já representa um grande prejuízo para a educação e para a instituição. Acredito que um arquiteto contribui muito nesse processo, podendo auxiliar na elaboração do layout e escolha dos móveis adequados para cada situação e ambiente”.

O planejamento do mobiliário deve ser minucioso, atentando-se a diversas questões, como ergonomia, para que propicie segurança, saúde e bem-estar a todos os estudantes, além do conforto, funcionalidade, dinamismo e facilidade na manutenção. “Outro fator de suma importância, e que também deve ser levado em conta, é a sinergia que o mobiliário deve ter com a arquitetura e o design da escola, criando um ambiente de harmonia, praticidade e aconchego ao usuário”, acrescenta a arquiteta Sofia Gaj Smaletz.

De acordo com Sofia, profissional que realizou uma assessoria no projeto mobiliário da nova sede do Colégio Renascença – instituição com 95 anos de tradição aliado às tradições judaicas que inaugurou uma unidade no início deste ano na região oeste de São Paulo – a elaboração do mobiliário deve incluir um olhar para as cores, formas, materiais, além de um entrosamento com a identidade visual adotada pelo colégio.

“Para analisarmos os materiais e a empregabilidade dos móveis, foram montadas salas conceito onde alunos, professores, educadores, diretores e colaboradores puderam testar e avaliar cada fornecedor e cada tipo de mobiliário. Ou seja, não foi uma imposição na escolha, mas sim uma decisão compartilhada. E isso, posso dizer, é mais um fator de sucesso no projeto”, ressalta Sofia.

A escolha dos fornecedores realizada para o projeto do Colégio Renascença foi pautada através de concorrência na qual foram levados em consideração vários requisitos, como a segurança dos produtos, riscos de causar acidentes, qualidade do material, facilidade na limpeza, conforto e, não menos importante, o custo. “O planejamento assertivo mitiga gastos extras”, finaliza. (RP)

Saiba mais:

Luciana Sobral – [email protected]

Sofia Gaj Smaletz – [email protected]

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