Pais presentes, filhos inteligentes
A coordenadora educacional da escola
bilíngue Tiny People, de SP, apresenta dicas para incentivar a criatividade e imaginação dos pequenos. Nesta viagem lúdica, as ferramentas podem ser diversas, como a contação das tradicionais histórias infantis, as interpretações com mímicas, os livros ilustrados, com ou sem sons e texturas diferentes.
“A palavra-chave é interação entre pais e filhos. Portanto, comprar um livro e dar na mão da criança não tem o mesmo valor da leitura conjunta e do tom carinhoso da voz materna ou paterna. É um momento para curtir, sonhar, no qual os pais também podem deixar aflorar a criança interior. Para isso, não há nada engessado, não existe um único formato quando se trata de imaginação. Da mesma maneira, podemos ensinar, por meio das histórias, muitas lições de vida para a formação de um cidadão persistente, coerente e altruísta preparado para enfrentar um mundo cada vez mais complexo e competitivo”, diz Raquel Figueiredo.
De acordo com a educadora, com a cumplicidade familiar vem a liberdade de criação:
Todos os formatos são interessantes e válidos;
Na reinterpretação dos contos, por exemplo, a criança pode entender que não só a Cinderela é bonita, que as princesas não precisam ser todas loiras etc.
Nem sempre, o que parece bonito para a criança, corresponde aos padrões sociais, por isso, deixe-a expressar suas impressões, sem amarrá-la ao convencional. Desafie os estereótipos, crie novas possibilidades!
“A paixão pelo livro virá em qualquer língua. Na Tiny People, por exemplo, são desenvolvidos diferentes trabalhos com livros em inglês, tanto na biblioteca, como na sala de aula. E, em alguns momentos, ultrapassamos os limites das salas e planejamos atividades que envolvam os pais. Este ano, por exemplo, tivemos a participação de um autor e um ilustrador que, junto com as crianças, construíram histórias criativas para serem apresentadas em uma feira na escola: Sábado Cultural 2015.”