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Guia para Gestores de Escolas

Para aluna nota 1.000, nenhum tema de redação é surpreendente para quem lê

Lívia lê cerca de 30 livros por ano, de gêneros que vão de ficção a filosofia, notícias sobre atualidades, e mantém uma produção semanal de textos

 

Lívia Armentano Sargi, aluna do Colégio Santo André, de Jabotical (SP), é nota 1.000 na redação do Enem. E não só isso, ela conquistou média 852 na prova geral, o que lhe confere uma excelente classificação para escolher a faculdade que julgar mais adequada para a realização de seu sonho: formar-se advogada e tornar-se juíza.

 

A estudante sempre teve clareza de seus objetivos. Aos seis anos descobriu que tem um deficit auditivo de 50%. Desde então, dedicação e método passaram a ser seu diferencial. “Procuro escrever uma redação por semana, mesmo nas férias, e leio muitas notícias sobre temas gerais e os acontecimentos em todo o mundo. Para quem lê, nenhuma proposta de redação é surpreendente. Você está preparado para qualquer assunto que seja proposto”, afirma.

 

Lívia conta que lê uma média de 30 livros por ano. “Gosto de vários gêneros, mas principalmente ficção, fantasia, literatura com viés social e filosofia. Meu livro preferido é ‘A Sombra do Vento’, do espanhol Carlos Ruiz Zafón, que escreveu vários outros livros maravilhosos”. Entre seus autores preferidos estão ainda Jorge Amado e Charles Dickens. Em relação às obras, destaca a série ‘O Senhor dos Anéis’, do escritor britânico J. R. R. Tolkien.

 

“Uma boa metodologia de estudo dá mais segurança ao aluno, direcionando seus estudos, além de desenvolver sua capacidade de análise crítica”, avalia o coordenador pedagógico do Colégio Santo André, Eduardo Chioda. A escola, que adota o FTD Sistema de Ensino, mantém com os alunos um roteiro de estudos com produções quinzenais, sala de redação, material de suporte e sugestões de temas oferecidos pelo Sistema. “Temos colhido bons resultados com essa dinâmica. Além da Lívia, temos três outros alunos com nota acima de 900 pontos na redação e alguns outros com mais de 800 pontos”, informa.

 

Para Lívia, o tema proposto pelo Enem este ano foi de dificuldade média. Sua redação, com o título “Agente civilizador”, defende a publicidade como uma maneira de formar o espírito crítico nas crianças e adolescentes, ajudando a ensiná-los sobre o contexto sociocultural em que vivem. “Decidi por essa tese porque o segredo de uma redação, muitas vezes, é simplesmente fugir do óbvio”, destaca.

 

A estudante tem grandes sonhos, como todo adolescente. Quer tornar-se juíza porque se incomoda com o que classifica de “fragilidade do sistema judiciário no Brasil”. “Acho que herdei isso da minha mãe, que é advogada. Prometi pra mim mesma que, se algum dia eu pudesse fazer a diferença nesse quesito que tanto me incomoda, eu faria. E pretendo”. Convicção ela já demonstrou que tem.

 

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