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Guia para Gestores de Escolas

Se preparar para um ano desafiador

 Matéria publicada na edição 104| Dezembro 2014 – ver na edição online

O ano de 2015 será desafiador em termos de tomada de decisão. É preciso considerar as perspectivas econômicas para trilhar caminhos em busca do menor risco possível. Para desenvolver um planejamento estratégico para o próximo ano, é necessário uma análise dos possíveis cenários sócio, político e econômico que afetarão todas as empresas do Brasil, inclusive as instituições de ensino.

A maioria das consultorias prevê a possibilidade de três cenários: o apocalíptico, o de retração gradativa e o de mudança de rumo das políticas do governo em busca da retomada do crescimento. Tudo irá depender da formação da equipe econômica, suas decisões e do apoio do Legislativo.

Segundo o ex-presidente do Banco Central, o economista Carlos Langoni, o pior cenário ocorrerá se não houver nenhuma alteração na política econômica e suas vertentes monetária e cambial. O cenário mais promissor somente acontecerá se o governo propiciar fortes mudanças de rumo com ênfase na reforma tributária.

A hipótese mais provável, segundo a maioria dos analistas, é a continuidade do modelo de crescimento baseado no consumo e não no investimento, com medidas paliativas que irão desonerar alguns segmentos do mercado, como o automobilístico.

Este cenário acarretará um crescimento fraco, empobrecimento de forma lenta da população e o aumento gradativo da inflação. A conjuntura pode ser agravada com a necessidade de adequar os preços da gasolina, da eletricidade e a continuidade da escassez de água.

Até algumas das maiores conquistas dos últimos governos que são a manutenção do emprego e os ganhos sociais podem ser afetados. As projeções para o crescimento do PIB em 2015 é de 0,2 a 0,4 por cento com uma inflação de 7% a 10%, a maior da última década.

  • Aumento da inadimplência;
  • Aumento da insatisfação dos clientes e colaboradores;
  • Concorrência voltada a políticas comerciais agressivas;
  • Retração do número de escolas;
  • Redução do número de procuras e por consequência de matrículas novas.

O mercado educacional, além da influência das políticas macroeconômicas, também passa por mudanças internas, como o grande investimento nas escolas públicas e a formação de conglomerados com poder de induzir famílias e alunos em suas tomadas de decisões. É necessário se adequar e ficar atento às alterações que poderão ocorrer.

 
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Christian Rocha Coelho é formando em comunicação, especialista em andragógia e neuropsicologia. Diretor do Grupo Rabbit Educação. www.rabbitmkt.com.br

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