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Guia para Gestores de Escolas

Telas Planas Interativas para ambientes de aprendizado: a evolução dos dispositivos de colaboração

Já se foram os dias em que investir em tecnologia de sala de aula era uma tendência das instituições de vanguarda.

Os avanços em infraestrutura, a oferta de software e conteúdo digital, a inteligência artificial, análise de dados e as novas metodologias de ensino trouxeram mais oportunidades de integrar a tecnologia ao ensino e aprendizado.

De um lado temos os estudantes com suas aptidões naturais para aplicativos e do outro os professores ávidos por um melhor engajamento e colaboração em grupo, ao mesmo tempo que têm que incorporar novos dispositivos e dedicar-se a sua própria formação tecnológica.

Sempre defendi os quadros interativos, ou lousas interativas – e suas variáveis nomenclaturas- como um passo seguro para essa transição da sala tradicional para a sala baseada em tecnologia e como a ferramenta ideal de apoio aos professores.

O avanço da revolução tecnológica também chegou a esses dispositivos: não há mais a necessidade de calibrar os quadros interativos da sala de aula toda vez que eles são ligados para garantir a precisão da interatividade das telas. Tampouco há a preocupação com projetores e os riscos apresentados aos professores que permanecem com a luminosidade do projetor por longos períodos sob seus olhos e ainda fazendo sombras no quadro interativo. As escolas não precisam mais se preocupar com as lâmpadas velhas do projetor e com o medo de que uma lâmpada antiga fique tão fraca que prejudique a visualização ou o risco de incorrer um alto custo de substituição.

As telas planas interativas eliminam todos esses problemas e são a próxima revolução na experiência de sala de aula interativa, colaborativa e envolvente. Esses novos dispositivos trazem a tecnologia de visualização e colaboração ao nível mais profissional para aos ambientes de aprendizado.

Conheça as características destes equipamentos para auxiliar sua escolha:

1) Tamanho é tudo

As telas planas interativas que são adequados para a maioria dos tamanhos de salas de aula variam de 55 “a 98”, com os tamanhos mais populares entre 65 “e 84”. O tamanho da sala deve ditar o tamanho da sua tela. A regra básica é que a tela deve ser grande o suficiente para permitir que os alunos na parte de trás da classe possam ler facilmente uma fonte de 20pt.

2) A resolução é fundamental

A resolução define a nitidez e clareza de qualquer painel visual e é o número de pixels (pontos individuais de cor) contidos na tela. A resolução é definida como o número de pixels no eixo horizontal X o número no eixo vertical. Quanto maior a resolução, mais nítida será a imagem.

Atualmente nada menos que o padrão 1080P de alta definição (1920 × 1080) deve ser considerado.

Alguns painéis interativos também estão disponíveis em Ultra High Definition, que é referido na indústria como 4K (3840 × 2160).

3) Sensível ao toque e multitoque

Uma das principais razões para comprar um painel interativo é, naturalmente, tocar na tela enquanto se faz uso de gestos reconhecidos para realizar tarefas rotineiras no dispositivo.

Mas nem todas as telas são igualmente adaptáveis ​​em sua flexibilidade em torno do toque ou, de fato, sua capacidade de reconhecer diferentes fontes de toque. Por exemplo, algumas telas interativas só podem ser usadas com uma caneta magnética ou eletrônica, enquanto outros sistemas mais abrangentes oferecem a operação da caneta e o toque do dedo, com alguns deles até capazes de reconhecer gestos específicos.

*Danielle Andrada é fundadora e diretora da Eduinfo, graduada em Comunicação Social pela Faculdades Metropolitanas Unidas, cursou MBA em Marketing pela FGV. Com mais de 20 anos de experiência em gestão de negócios, abriu mão de tocar os negócios consolidados da família para empreender, e descobriu a paixão pela educação onde fundou a Eduinfo, dedicada ao setor de educação atuando com tecnologia educacional e projetos de arquitetura para ambientes de educação.

Curiosa e não se cansa de buscar informações em todo o mundo participando dos eventos nacional e internacional. É membro de comunidades que discutem soluções para educação e conta hoje com uma rede de mais de 50 empresas parceiras dentro e fora do Brasil. Atuando em rede criou conexões importantes como os gestores da área de educação, acadêmicos e formuladores de políticas públicas contribuindo ativamente com essa comunidade através da disseminação de práticas inovadoras, recursos tecnológicos e com estudos do redesenho dos espaços físicos e do mobiliário escolar para comportarem as novas metodologias de aprendizagem.

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