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Projeto de colégio paulistano ensina aluno a estudar

A orientação de estudos do Colégio Franciscano Pio XII, instituição de educação localizada no bairro do Morumbi, em São Paulo, é aplicada em todas as séries do Ensino Fundamental I e II e tem como objetivo desenvolver a autonomia e o hábito de estudar diariamente do aluno, nas diversas demandas, como prova, pesquisa, estudos em sala e em casa, além de promover o ensino de como registrar os conteúdos a serem estudados.

De acordo com Rosimeire Aparecida Vicente, Orientadora Educacional do Ensino Fundamental I do Colégio Franciscano Pio XII, a orientação é realizada desde o início dos anos fundamentais, trazendo resultados positivos e constitutivos. “É o que mais potencializa a aprendizagem, compromisso e autonomia dos alunos frente aos conhecimentos científicos”.

“No Colégio, a orientação de estudos é feita de acordo com cada faixa etária, respeitando o tempo do aluno e incentivando-o a aprimorar seu desempenho. O processo leva o estudante à autonomia e à maturidade no Ensino Médio”, diz Sandra Braga, Orientadora Educacional do Ensino Fundamental II do Colégio Franciscano Pio XII.

No Ensino Fundamental I, os alunos utilizam o Caderno de Estudos, material solicitado a partir do 2º ano, série em que as crianças já possuem autonomia quanto ao uso e organização. “A orientadora educacional dá o start para sua utilização, alinha com os alunos, pais e docentes o propósito do Caderno e, tantos as crianças como os professores, vão alimentando com conhecimentos já adquiridos e outros a serem aprimorados. As famílias também são parceiras nesse processo e, junto aos filhos, constroem essa aprendizagem”, explica Rosimeire.

Para os alunos do Fundamental I, são ensinados alguns procedimentos e estratégias. “Na Matemática, orientamos que pratiquem exercícios e atividades que levem ao raciocínio lógico, como cálculos, estimativas, jogos de tabuleiros, entre outros; em História, com a linha do tempo, iniciando com a pessoal e, posteriormente, ao tema estudado; na Língua Portuguesa, por meio da leitura do recurso de listas estáveis, leitura individual e coletiva dos gêneros textuais, uso de dicionários, etc.”, comenta a orientadora. “O processo se mantém no Fundamental II como um trabalho gradativo”.

Quando o aluno passa a cursar o 6º ano, o foco é trabalhar a organização. “O estudante passa por uma transição quando sai do 5º ano. No Fundamental I, ele tinha um professor. No Fundamental II, ele tem 11 professores”, diz Sandra. “Estes hábitos de organização são necessários para seu tempo, seu dia e sobre como ele pode fazer a lição”, salienta. Algumas das orientações são: lição dada no dia é feita no dia e, também, trabalhar com cores: organizar pastas coloridas com o conteúdo de cada matéria. “Pinto o calendário de acordo com as pastas coloridas, até o estudante ter a maturidade de separar por disciplina”.

No 7º ano, o aluno aprende como estudar cada disciplina. “Para cada área, uma forma de estudar é apresentada, como por exemplo, em Humanas, ele vai aprender a fazer um resumo, síntese, ou seja, extrair o principal daquela aula ou matéria; em Exatas, ele treina os exercícios e aprende a fixar o conteúdo”. Sandra destaca que o aluno também utiliza a agenda, grifando a palavra que desconhece e escrevendo seu significado, para aumentar o repertório de seu vocabulário. “A técnica de compreensão de texto ajuda o aluno a não desistir diante das dificuldades”.

Já no 8º ano, o aluno aprende a fazer sua própria técnica de estudo. “Ele precisa entender para aprender de forma significativa e criar sua própria metodologia”, comenta Sandra. No 9º ano, o estudante já tem seu projeto de ensino pessoal e começa a aprender e a montar o currículo. “É feito um trabalho com metas, em que indicamos pontos fortes e pontos fracos, buscando o crescimento constante de seu desempenho”, conclui.

 

Sobre o Colégio Franciscano Pio XII

O Colégio Franciscano Pio XII foi fundado em 1954 com o compromisso educacional conduzido pela filosofia franciscana. Há mais de 60 anos forma gerações com o diferencial de educação em constante diálogo entre o conhecimento acadêmico e a formação humana, entendendo o educando como agente de transformação social, que atua em prol do fortalecimento de um mundo justo e fraterno.

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