Escolas infantis precisam começar a pensar no futuro
Uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, divulgada em abril deste ano, apontou para a existência de 168 milhões de smartphones no Brasil, 9% a mais do que um ano antes. De acordo com o mesmo estudo, a expectativa é de que, nos próximos dois anos, o País tenha 236 milhões desses aparelhos nas mãos dos consumidores, 40% a mais do que no momento atual. Essa ampla difusão dos smartphones está criando o cenário ideal para a expansão de serviços por meio de aplicativos, inclusive para populações consideradas de baixa renda, o que vai representar um enorme impacto no modo como as escolas infantis se relacionam com os pais de alunos.
Um exemplo dessa nova realidade é o aplicativo Schoolastic-App, que vem gradativamente ocupando espaços em escolas com inovações significativas não só no tocante a funções de agenda escolar online diária e intercâmbio de informações entre pais e professores via celular, mas agregando com exclusividade em sua plataforma algoritmos que realizam o mapeamento de preferências cerebrais das crianças, levantando indicadores de competências socioemocionais, inteligências múltiplas e sobre aspectos cognitivos, entre várias outras funcionalidades.
Segundo Luiz Orlandini, criador do Schoolastic-App, muitos diretores de escolas se queixam do distanciamento dos pais de alunos, o que prejudica a educação das crianças. No entanto, o que as tecnologias de comunicação como o Schoolastic-App começam a evidenciar é que esse distanciamento se deve ao modo como escolas e pais de alunos se relacionam hoje, muitas vezes por meio de agendas de papel, e-mails, portais web de complexa navegação e até mesmo por telefonemas:
“Nas escolas onde implementamos o Schoolastic-App em São Paulo, no ABC e no interior Paulista, em Porto Alegre e no interior do Rio Grande do Sul, começa a ficar evidente que a comunicação via aplicativo aproxima os pais da escola, garantindo uma educação mais efetiva e primorosa. Isso significa que as escolas que adotarem esses sistemas vão certamente apresentar melhor desempenho e melhores resultados, o que vai se tornar um diferencial de mercado”, explica Orlandini.
O uso do aplicativo Schoolastic-App cria uma conexão direta entre a escola e os pais de alunos. Cada professor passa a fazer seus registros diários de forma digital, através de computadores ou dispositivos móveis, sobre as atividades das crianças, informando aspectos como alimentação, sono, medicação, comportamento e desempenho nas mais variadas atividades. De modo geral, os professores reagem muito bem à tecnologia, pois ela dá a eles uma visão apurada sobre o desempenho de cada aluno. Com o passar do tempo, o sistema produz relatórios que podem ser inclusive compartilhados com os pais via celular, reportando tendências comportamentais e preferências que ajudam no engajamento da família na missão educacional e até mesmo jogando luz sobre as tendências de carreiras a partir do perfil individual de cada aluno:
“Esse tipo de abordagem hiperdetalhista da realidade do aluno na escola é possível em função da adoção de tecnologias como o Schoolastic-App e vai servir para diferenciar escolas no futuro. É evidente que para pais que trabalham, tecnologias que os colocam dentro da escola dos filhos e os ajudam com insights sobre abordagens positivas acerca de como orientar seus filhos e ajudá-los em seus desafios, são muito úteis e eles tenderão a procurar escolas que oferecem essa abordagem”, acredita Orlandini, complementando: “O conceito da criação de um histórico escolar que acompanha o aluno da sua primeira infância até sua vida adulta, apesar de ousado, é nossa crença de que o monitoramento a longo prazo poderá representar oportunidades melhores de vida para cada aluno Schoolastic”.
As tecnologias de informação e comunicação chegaram para facilitar a vida das pessoas e elas começam a mudar o cenário nas escolas. Para as escolas, conhecer esse novo mundo é mandatório, sob pena de ficar para trás.