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Guia para Gestores de Escolas

A escola muda com os novos “valores”

A Educação é reconhecida como uma forma de transformar a sociedade. Aliás, trata-se da única forma atual de garantir uma sociedade melhor. Portanto, é necessária uma boa reflexão ao escolher uma escola para os filhos. Essa é uma decisão séria desde a infância até a conclusão do Ensino Médio. É essencial que o “Ato de Educar” seja considerado e priorizado – ao invés de apenas tentar manter o filho na escola.

O Brasil passa por uma situação preocupante, vivemos uma época de transição, inclusive econômica. As famílias são atingidas com desemprego. Nesse momento, olhar a escola com consciência é dever da sociedade e das famílias. É necessário enxergar a dificuldade de manter as crianças e jovens aprendendo como um desafio, onde a criatividade, a integração de pais e professores, e até a maneira de lidar com as finanças, possam ajudar a garantir a educação deles. Estamos todos no mesmo barco, tentando nos equilibrar entre crises e sobrevivência digna, e é imperativo ver a educação como prioridade.

Para garantir a qualidade da educação é necessário que as escolas atendam com a segurança de oferecer um padrão de ensino que leve – crianças e jovens – a se transformarem em bons cidadãos, preparados para atender as expectativas do novo mercado de trabalho, para onde a globalização e a tecnologia estão apontando.

São novos tempos a mudar muitos conceitos, porém, alunos e pais não podem ser tratados como clientes de loja, onde o produto pode ser trocado. Não existe troca com troco na educação. O que deve existir é uma escola bem preparada, que não se abstenha de seus Valores Morais, Sociais e Culturais, alinhados com a educação de qualidade. Para isto, não se pode prometer o que não se conseguirá cumprir. Devemos estar prontos para ajudar, mas esta ajuda deve priorizar a disponibilidade de material de qualidade, tecnologia de ponta, aulas extracurriculares, reforço, acompanhamento psicopedagógico, e uma equipe de profissionais preparados para atender alunos e pais atingidos pela crise também de forma emocional – e não apenas financeira.

Às vezes, o que em um primeiro instante nos parece caro, pode sair até mais barato do que o que foi considerado barato a princípio. Não estamos falando apenas de dinheiro, mas de investimento na formação de cidadãos educados com custo justo. Em resumo, não devemos apoiar a desonestidade de alguns empresários que fazem da educação um mercado, seja cobrindo ofertas ou mesmo promovendo barganhas como se alunos fossem mercadorias e pais negociadores. Estamos prontos para ajudar, mas esta ajuda é uma parceria entre Família e Escola, assim como deve ser todo o processo educacional. É hora de refletir, pois a Educação não é uma trajetória que finda, é para a vida. Alunos do Ensino Médio devem estar bem preparados, pois amanhã estarão em Universidades que os obrigarão a serem sujeitos do processo de aprendizagem de maneira atuante. E, para enfrentar este novo mercado de trabalho, nossa missão é prepará-los para serem seres humanos completos, os melhores, aqueles que irão construir o futuro. Um diploma, apenas, não serve. O sucesso depende da qualidade da educação. Dentro da Escola, a melhor possibilidade é acertar, aprender, entender, fazer, atuar, preparar e formar. Não é justo deixar que os filhos do futuro paguem o preço por aquilo que não escolheram. Escolher uma Educação de qualidade está nas mãos das famílias e a melhor orientação é não renunciar a ela, até porque as consequências poderão ser irreversíveis.

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